Sindicatos e associações de classe estão concentrados na Praça da Liberdade na manhã desta quinta-feira(11) em concentração para o grande ato que marca o Dia Nacional de Lutas. Os trabalhadores pretendem a partir das 14 horas saírem em caminhada pelas sedes dos poderes estadual e municipal, reivindicando melhorias nas questões empregatícias, entre outros pontos. 

De acordo com o secretário de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Francisco Oliveira, o Chicão, a manifestação ocorre hoje em todo o Brasil. 

“Nós estamos aqui reunidos para repudiar medidas desumanas contra os trabalhadores e reivindicar nossos dez pontos de luta, que incluem os 10% do PIB para educação, 10% do Orçamento da União para a saúde e a redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais sem diminuição do salário”, elenca. 

Os outros pontos incluem a derrubada do projeto de lei 4330 sobre terceirização, fim do fator previdenciário, valorização das aposentadorias, reforma agrária, suspenção dos leilões de petróleo e transporte público de qualidade. 

A presidente do Sinte, Odeni de Jesus, declarou que a pauta nacional dos servidores da educação é o aumento do percentual do PIB em 10%. Mas, em nível estadual também há reivindicações. “Queremos que o Estado destravar o concurso para professores e funcionários e a reforma do plano de carreiras, já que no Piauí os trabalhadores em educação são os mais desvalorizados do Piauí”.

O presidente do Sindiserm, Sinésio, disse que as 14 horas, todos os 22 sindicatos de classe, seis centrais sindicatos, além do DCE da Ufpi e Anel vão se juntar para sair em caminhada pelas ruas da capital. “Ainda vamos definir o trajeto, mas esperamos reunir entre 5 e 6 mil pessoas. O desafio da classe trabalhadora é unidade e unidos nós somos mais forte”, destacou.