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Vídeo da PM mostra três carros antes do acidente na Alameda Parnaíba

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Atualizada às 13h10

A Polícia Militar do Piauí entregou à Delegacia de Trânsito, na manhã desta sexta-feira (19), as imagens feitas pelo Guardião Eletrônico localizado na avenida Dom Severino momentos antes do acidente na alameda Parnaíba que mostram três veículos cruzando a ponte. As imagens poderão ajudar na identificação dos automóveis que estariam fazendo um racha na via, provocando o acidente que matou o funcionário do Hemopi, Raimundo Mesquita.


Segundo o tenente-coronel Sá Júnior, o vídeo, entretanto, não mostra o exato momento do  acidente, mas será utilizado na perícia. "A imagem mostra três carros. Não há indícios de racha, pelo menos, naquele trecho (visto nas imagens)", pontua. Os veículos estavam trafegando por volta das 5h25 no sentido zona leste-zona norte.


Publicada às 10h13
O delegado de trânsito Sebastião Alves de Alencar Neto informou que o jovem Lucas Pinto de Sousa Amâncio, 19 anos, que se envolveu em um acidente na Alameda Parnaíba, deixando um motociclista morto, estava alcoolizado ao guiar o veículo. 

Segundo ele, resta comprovar a alta velocidade e se ele estava realmente disputando um racha. 

Foto: Carlos Lustosa/Cidadeverde.com

“Caso isso seja comprovado, ele poderá ser indiciado com homicídio doloso, com dolo eventual, porque ele estava em alta velocidade, dirigindo alcoolizado e disputando um racha, causando a morte de outra pessoa. Já temos a comprovação da embriaguez e agora estamos procurando testemunhas e vídeos para comprovar os outros dois crimes”, declarou o delegado. 

A Polícia Civil está agora tentando identificar o segundo carro que supostamente estaria praticando o racha com o veículo envolvido no acidente. 

De acordo com Sebastião Alves, há registro de rachas na Ponte Estaiada e uma das causas, além da topografia do local, é a sensação de impunidade pelos que passam os condutores que realizam essa prática. 

“Muitas vezes a polícia prende quem faz racha e o leva para a Central de Flagrantes, mas como a pena é de seis meses a dois anos, a pessoa acaba apenas registrando um TCO ou pagando multa e sendo liberada”, afirmou o titular da Delegacia de Acidentes.

O delegado ressalta ainda que há demora na punição do condutor com a perda de pontos na Carteira de Habilitação, e sugere que a legislação seja alterada, possibilitando a apreensão do carro envolvido. 

Outros casos

O delegado lembra dois casos emblemáticos que resultaram em conclusão pela polícia de homicídio com dolo eventual. Um deles foi o acidente que vitimou Michel Miúra, em 2009 na avenida João XXIII e o do médico Marcelo Martins que vitimou uma família de cinco pessoas na BR-343 em 2012.   

Em relação com caso da biomédica Joysa Ribeiro, o delegado ainda aguarda a conclusão de laudos técnicos para concluir o inquérito. 


 
Flash de Carlos Lustosa
Redação Caroline Oliveira
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