O delegado Lucci Keyko, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), informou que todos os acusados na Operação Alcateia foram indiciados. Dos sete inquéritos instaurados contra os acusados, dois foram finalizados.

"Foi comprovada a formação de quadrilha armada. No inquérito todos os presos foram indiciados. Agora estamos investigando os roubos cometidos pelo bando. Muita gente já procurou a Greco e reconheceu alguns deles como assaltantes", explicou o delegado.

A pena para formação de quadrilha armada é de 2 a 6 anos de reclusão. Alguns celulares apreendidos já foram recuperados pelos proprietários. "Em um deles ainda havia fotos da vítima no cartão de memória", acrescentou Keyko.

A Operação Alcateia foi deflagrada no último dia 16 de julho, nas cidades de Teresina (PI), José de Freitas (PI) e Timon (MA). Foram presas 10 pessoas e duas continuam foragidas: Wilderson Nery Santos, vulgo Bi, e Gilmar Lopes de Sousa Júnior, vulgo Ventania. "Ainda não temos pistas do paradeiro desses acusados", disse o delegado.

Os indiciados responderão pelo crime conhecido como "saidinha de banco", assaltos a comércios e explosões de caixas eletrônicos. Segundo a polícia, o bando monitorava as vítimas antes de realizar os assaltos. 

Lucci Keyko negou as informações divulgadas na mídia de que os funcionários de uma construtora assaltada pelo bando estão envolvido nos crimes e sendo investigados pela polícia. "Isso não procede. O que aconteceu foi que o proprietário da construtora levantou essa suspeita, mas ela não tem fundamento", declarou.