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Professor: reforma ortográfica não pode ser cobrada em concursos

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A reforma ortográfica da língua portuguesa, que deveria entrar em vigor este ano, mas foi prorrogada até 2016, ainda causa uma série de dúvidas na população. O projeto assinado em 1990 por sete nações lusófonas recebe inúmeras críticas e ainda não tem o uso comum no dia-a-dia. 


Segundo o professor de português Ozias Lima, como não está vigorando oficialmente, a nova ortografia não pode ser cobrada em certames. “Os países lusófonos não concordaram com muitas mudanças, apenas o Brasil está aceitando. A nova ortografia não pode ser cobrada em concursos nem vestibulares. Os candidatos podem entrar na Justiça”, alerta. 


Ele cita como exemplos de equívocos o fim do trema que dificulta a pronúncia das palavras pela criança que não conhece a grafia antiga. De acordo com Lima, não foi levado em conta a transferência de tonicidade em algumas palavras. “O próprio organizador, (Evanildo) Brechara, diz que não está gostando dessa reforma. Existem 35 erros e o modelo não está de acordo com a fonética internacional”, avalia. 

Carlos Lustosa Filho
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