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Família de Paulo Patrick vai pedir revisão do laudo do acidente da PRF

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A família do estudante e jogador de handebol Paulo Patrick, que morreu no dia 6 de julho após ficar dez dias internado por ter sido atropelado durante as manifestações do dia 26 de junho, irá pedir a revisão do laudo da Polícia Rodoviária Federal. 


Segundo o advogado Walber Coelho, a iniciativa visa provar que o taxista que atropelou o adolescente de 14 anos, teve culpa no acidente. “Vamos solicitar a revisão do laudo e ver o que a Polícia Rodoviária vai dizer. O laudo será muito importante para concluir o inquérito”, observa. 


Coelho acrescenta que após a mãe de Patrick, Elis Sena, ter feito uma campanha em rede social, a família conseguiu novas fotos e vídeos que mostram a movimentação de veículos na avenida e o atendimento do garoto. “Acreditamos que o taxista vinha rápido, acima da velocidade permitida para aquela via”, reitera. 

O advogado diz ainda que o delegado responsável pelo inquérito, Sebastião Alves, tem até o próximo dia 4 para concluir o caso, mas deve pedir prorrogação. Duas testemunhas foram ouvidas esta semana e mais dois estudantes devem prestar depoimento nos próximos dias. 

Missa
A missa que marca um mês da morte do estudante e jogador de handebol Paulo Patrick será celebrada na próxima terça-feira (6), às 19h, na paróquia de Nossa Senhora das Graças, na Capelinha de Palha, zona sul da capital. O adolescente de 14 anos faleceu dez dias após ser atingido por um táxi ao tentar atravessar a avenida João XXIII durante os protestos do dia 26 de junho em Teresina. 




Carlos Lustosa Filho
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