O ex-secretário municipal de Saúde, João Orlando Ribeiro Gonçalves, que é médico oftalmologista, participa dos protestos na praça João Luís e destaca que o SUS está pagando R$ 3,37 por consulta aos clínicos médicos e pediatras. Segundo ele, hoje “um picolé que se compra a R$ 7 é mais caro que uma consulta feita pelo SUS”.
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Para João Orlando, o governo federal está perdido e “absolutamente sem rumo”. “O governo pediu uma constituinte e recuou. Queria plebiscito, importação de médicos cubanos, dois anos a mais no curso de medicina e, em todos os casos, teve que recuar. O governo não sabe o que quer”, descreve.
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Ele acrescenta que o Brasil tem médicos suficientes, mas falta estrutura no interior do estado.
Importação
João Orlando diz que fez parte de comissão para avaliar currículo de médicos cubanos e afirma que a grade curricular do curso de Medicina em cuba é inferior à praticada no nosso país. “No Brasil são seis anos e em Cuba o médico se forma em dois. Por isso, o médico cubano não tem condições de atender a demanda da nossa população”, opina.
Optometria
João Orlando também alertou à população que não confunda os optometristas, profissionais que aferem a visão para receitar óculos, dos oftalmologistas que fazem exames e diagnosticam doenças como catarata, retinoplastia diabética, um dos principais causas de cegueira.
“Se há muito cegos no Brasil, o número vai aumentar, porque há um aumento desses profissionais que tem apoio das óticas”, acredita.
Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho