Ao defender o novo projeto de subdelegação da Agespisa, o presidente, Antônio Filho, afirmou que a nova fase vai gerar 2500 vagas de emprego direto na empresa. De acordo com o presidente,as vagas devem surgir logo no primeiro ano de subdelegação para suprir serviços que não podem ser oferecidos pela empresa.
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"Carpinteiros, leituristas e centenas de outras vagas devem surgir a partir da subdelegação, que pode chegar onde a Agespisa não pode mais. Os novos funcionários vão fazer todo o serviço que hoje a Agespisa não faz", explicou o presidente.
Durante entrevista ao Jornal do Piauí desta quinta-feira (08), Antônio Filho, enfatizou que não haverão demissões na empresa, já que a composição estatutária não permite. "Essa ideia de demissão foi o sindicato implantão, não sei como, não é permitido", esclareceu o gestor.
Prédio como garantia
Segundo ele, a dívida saiu de controle devido ao baixo estoque de recolhimento. Dívidas com prefeituras e gastos em manutenção serviram para agravar a crise que vide a empresa. O prédio sede da Agespisa, já foi dado como garantia a três credores. Processos judiciais, também são culpados pela defasagem nas contas.
"A Agespisa não tinha dinheiro. Por isso foram dados alguns bens como garantia. Temos R$ 800 milhões ajuizados. Na atual situação, é impagável. Aos casos que cabem recursos, vamos até a última instância", afirmou o presidente.
Terceirizados
Antônio Filho esclareceu que a empresa tem feito cortes no usod e terceirizados, como por exemplo na parte de engenheiros que antes curtavam R$ 5 mil mensais contratados por uma empresa terceirizara. "Hoje eles ocupam cargos comissionados, pois as obras tem tempo certo e prazo para continuar", explicou Antônio Filho.
Segundo o gestor a postura da empresa em divulgar a quantidade de dívidas e esclarecer a crise, objetiva mostrar que a empresa reconhece que existem pessoas que sofrem falta de água.
Rayldo Pereira