O Jornal do Piauí desta quinta-feira (08) recebeu três convidados que participam em Teresina de debate sobre legalização de alguns tipos de entorpecentes como a maconha. As autoridades defenderam que legalizar não é liberar.
Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com
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“Não pode legalizar pode trazer graves consequências. A proibição não mudou muita coisa. Mas legalização não significa liberação. Legalizar significa regular. Nada pode ser regulado se não for legalizado. Isso daria maior controle”, opina a juíza aposentada Maria Lúcia Karan.
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Do Rio de Janeiro, participou o delegado da Polícia Civil Orlando Zacom. Para ele, problemas como acidentes de trânsito, cirrose e violência doméstica estão ligados ao consumo sem medida de álcool, apontada pelo gestor como “droga legalizada”.
“As pessoas não percebem o efeito nocivo das chamadas drogas legalizadas. A proibição por si só não vai resolver o problema da violência. A liberação sem critérios também não. Por isso, o assunto tem que ser amplamente discutido”, disse o delegado.
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Vindo da Bahia, o juiz Gerivaldo Neiva também defendeu que a legalização seria um caminho viável a ser adotado. Para ele, só assim, a guerra urbana por qual o país passa no combate as entorpecentes teria, na visão do magistrado, um ponto de equilíbrio viável.
“Se legalizado, o consumo deveria ser liberado em locais próprios, como se fossem em bares. A legalização também prevê até plantações residenciais controladas”, explica o juiz baiano.
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Lívio Galeno