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Júlio César diz que PSD age com "prudência" e será candidato

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O deputado Júlio César Lima, presidente do PSD no Piauí, prefere a prudência ao tratar das eleições de 2014. O partido ainda não firmou alianças e só pretende fazer quando as convenções, que acontecerão em junho do próximo ano, se aproximarem.

"Temos uma prudência recomendada pelo nosso presidente Gilberto Kassab. Ele já foi muito apressado em decidir por apoio a presidente Dilma, mas ele deu um tempo e assim estamos agindo", disse em entrevista ao Jornal do Piauí.

Porém, Júlio César afirmou que vem conversando com os pré-candidatos postos na disputa: Zé Filho (PMDB), Wellington Dias (PT), Sílvio Mendes (PSDB) e Wilson Martins (PSB) e comentou a possível coligação PMDB/PSDB.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

"Já conversamos com todos eles, até porque está todo mundo conversando com todo mundo, mas ainda não temos uma posição definida. Falta muito tempo. Você vê que Sílvio e Zé filho estão andando. Hoje conversei com Sílvio e não tem nada definido. Ele não falou em prazo. Pelo que o presidente do PSDB falou, talvez seja em junho, próximo das convenções. Estamos aguardando e em nível nacional também", comentou.

Reeleição

Júlio César afirmou também que poderá ser candidato a reeleição no próximo ano. "Nosso projeto político é disputar mais um cargo de deputado. Esse é nosso plano a sem muita opção de plano B. Temos eu e o Hugo [Napoleão] e se um deixar de ser deputado desequilibra um pouco até porque a chapa tem que ficar fortalecida", disse.

Arrependimento

Ainda de acordo com o deputado, os deputados do Amazonas estão arrependidos de terem entrado com ação para revisão das vagas de deputados, prejudicando o Piauí. Isso por conta da tramitação do projeto para renovação das concessões para a Zona Franca de Manaus.

"Eles estão renovando a PEC da Zona Franca para prorrogar por mais 50 anos e eu asseguro que essa PEC não passa. Eles compraram uma briga de graça com o Brasil. Isso não representa nada. Eles tem três vezes o orçamento do Piauí por ano. Eu estou apurando o que foi renunciado para a Zona Franca nos últimos 42 anos. Quem tem privilégio não é para estar mexendo em casa de marimbondo não. A briga não foi com os [deputados] federais, foi com os estaduais. O pres da Assembleia de lá é do nosso partido. Agora estão lá todos arrependidos porque inviabilizaram esse benefício. Eles estão com a batata quente. Ganharam uma vaga e perderam o privilégio. Estão arrependidos e estão rezando para ser revertido", explicou.

Leilane Nunes
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