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Presidente da Fundespi contesta decisão do TCU sobre Vila Olímpica

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O presidente da Fundação dos Esportes do Piauí, Marco Aurélio Sampaio, contestou hoje (10) a determinação da suspensão dos repasses da Caixa para a construção da Vila Olímpica de Parnaíba. Segundo o gestor, o processo licitatório foi validado pelo Tribunal de Contas da União, o mesmo órgão que determinou a suspensão dos repasses.

Wilson Filho/Cidadeverde.com

Marco Aurélio explica que o problema encontrado foi em relação a viabilidade técnica, política e social da obra, já que a cidade de Parnaíba possui cerca de 150 mil habitantes, apenas, número considerado pequeno pelo tribunal para uma obra de tão grande porte. 

O ministro André de Carvalho, segundo o presidente da Fundespi, solicitou que fosse realizado um estudo de viabilidade técnica. O ponto principal em questão é a construção do estádio, com capacidade para 30 mil pessoas. "Mas esse estudo de viabilidade foi apresentado pela Fundespi. Já foram empenhados R$ 17 milhões para a construção. Se o TCU entender que não há viabilidade de construir o estádio, ele tem competência para isso", explicou Marco Aurélio, em entrevista ao Jornal do Piauí.


A Fundespi e o ministério apresentarão o novo estudo de viabilidade e um novo julgamento deve acontecer. Enquanto isso, as obras ficam paradas. 

"Tem dinheiro em caixa. Mas, infelizmente, vai ficar no banco enquanto não sair uma decisão definitiva do TCU. Ele está penalizando o Estado duplamente: por não liberar uma obra que seria de grande utilidade pública; e a empresa, que está há mais de um ano sem receber seu pagamento. É uma pena estar acontecendo isso. Mas, estamos trabalhando. O governador designou o secretário Cézar Fortes para nos ajudar a fazer esse estudo de viabilidade para tentarmos reverter isso", finalizou.

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Leilane Nunes
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