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André Baia defende: "ou o colapso, ou a subdelegação da Agespisa"

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O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), André Baia, defendeu, durante entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (16) a subdelegação da Companhia de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa).

Fotos: Wilson Filho/especial Cidadeverde.com

“Ou o colapso ou a subdelegação. Essa é a maneira mais rápida de resolver o problema de fornecimento de água. O setor privado elabora mais rápido os projetos e tem mais recursos para investir”, defende o empresário.

As dívidas da Companhia chegam, atualmente, a R$ 1,1 bilhão. Desse total, 80% são a título de impostos federais devidos.  A reação se desenha devido a prejuízos registrados no setor da construção civil do Estado. A irregularidade no fornecimento já prejudica obras.


“Depender da Agespisa é difícil. Eles nem dão mais a carta de capacidade de atendimento nem nas áreas nobres da cidade. A Agespisa é de todos nos. O maior patrimônio deste século nõ será o petróleo. Será a água”, explica André Baia.

O gestor conta que já reuniu com o poder público e representantes da sociedade civil organizada na tentativa de obter solução para o entrave. O objetivo é recobrar a qualidade dos serviços e retomar posto de melhores prestadores de serviços de água do país.


“Não somos um deserto. Estamos entre dois rios perenes. Ganhar dinheiro com água em Teresina é fácil. Agora, não entendo porque isso não acontece aqui. Em 1982, a Agespisa estava entre as melhores”, defende o presidente do Sinduscon.

Lívio Galeno
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