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Família nega relação de suicídio com morte de assaltante

A família de Antonio Pedro de Araújo Neto, encontrado morto na manhã de segunda (16), contesta a informação de que a morte tenha relação com a morte do assaltante Rafael da Costa Bastos, supostamente atropelado por uma professora de Medicina, crime ocorrido na mesma manhã. Chegou a ser noticiado que Antonio Pedro e Rafael estivessem no local do atropelamento e, depois do crime, Antonio teria cometido suicídio.

Segundo a família, Antonio Pedro e Rafael moravam no mesmo bairro, o Planalto Uruguai, zona leste de Teresina, e se conheciam por frequentarem o mesmo local para a prática de esportes. 

James Camelo, irmão de Antonio Pedro, conta que todos moravam no conjunto há muitos anos, mas nega que tivessem amizade. "O Rafael só encontrava com a gente no campo de futebol e na quadra, à noite, quando tinha algum campeonato. Acho que estão atrelando uma morte a outra porque a gente é conhecido aqui", declarou.

O irmão explicou que Antonio cometeu suicídio e que o os familiares encontraram o corpo por volta das 09 h de segunda. A morte de Rafael, segundo a polícia, ocorreu por volta das 10 h. 

"O irmão do homem acusado de assaltar e depois ser supostamente atropelado e morto por uma professora na segunda (16) passada contesta. "Encontramos ele enforcado às 09h da manhã. Por volta das 2h da manhã, acredito que ele já tinha se matado", relatou.

Para James, o irmão vinha sofrendo depois de ter se separado da esposa. Antonio Pedro estava namorando novamente, mas tinha desentendimentos com a namorada e já tinha tentado suicídio outras três vezes. 

"Ele se separou da esposa e bebia muito, era usuário de crack. Mas, ele consumia mais era bebida, passava o dia bebendo e ia para casa dormir. Ele não conseguia mais ficar só e ia muito para a casa da mamãe. Ele arrumou uma namorada e eles brigavam com frequência. Com essa, foi a quarta tentativa. Na segunda vez ele tentou com faca. Cortou o pulso. Na penúltima vez ele enfiou faca no pescoço e eu socorri ele", contou.

A família já recebeu o laudo do Instituto Médico Legal, mas, segundo James, o documento não precisa o horário da morte de Antonio Pedro.

Leilane Nunes

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