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Servidores da Educação de Teresina deflagram greve sem previsão

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Os servidores municipais da educação de Teresina decidiram entrar em greve desta sexta-feira(27), por tempo indeterminado. Além dos professores, zeladores e agentes de portaria também aderiram a paralisação em assembleia geral realizada na rua Areolino de Abreu, em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação (Semec), inclusive interditando a rua. 

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

De acordo com o presidente do sindicato dos servidores municipais (Sindserm), Sinésio Soares, a greve já começa hoje. “Hoje a tarde vamos visitar as escolas para começar a mobilizar os servidores. A reunião foi produtiva, 720 trabalhadores compareceram à assembleia e na quarta-feira, terá outra”, explicou. 


O sindicato marcou um protesto para este sábado (28), na inauguração do projeto Segundo Tempo, na escola João Emílio Falcão, no bairro Vamos Ver o Sol, zona Sul de Teresina. “O secretário estará lá, juntamente com representantes do Ministério da Educação, por isso vamos mostrar a realidade da Educação de Teresina”, afirmou Sinésio Soares. 


Segundo o Sindserm, o secretário de Educação, Kleber Montezuma, não estaria cumprindo a legislação e a decisão judicial, como a que se refere à lei federal nº 11.738/08, que garante pelo menos um terço da carga horária do magistério ao horário pedagógico, entre outras.

Outro ponto que está revoltando os servidores da educação diz respeito à portaria que foi baixada pelo secretário e que eleva hora/aula dos professores de 50 para 60 minutos e a não realização da manutenção e reformas emergentes das escolas e CMEI’s.  “O Sindserm já ingressou com um mandado de segurança garantindo a manutenção da hora/aula de 50 minutos, que tem a nítida intenção de burlar o cumprimento da decisão judicial”, destacou o presidente do sindicato.


Secretário

O secretário Kleber Montezuma não estava na sede da Semec na manha de hoje, durante a manifestação dos servidores. Ele acompanhava a equipe do MEC no Centro de Formação. Mas, segundo a assessoria de imprensa da secretaria, ele disse que não era para reforçar o policiamento e que deixa os servidores entrar normalmente no prédio. 


 “O posicionamento do secretário é portas abertas. Não quer policiamento, mas vai fazer tudo dentro da lei, mesmo que demore o tempo que for necessário”, informou a assessoria em relação ao protesto dos professores. 


Caroline Oliveira
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