Os servidores municipais de educação de Teresina procuraram o Cidadeverde.com para rebater críticas pelo secretáio Kléber Montezuma. Durante entrevista no Jornal do Piauí desta sexta-feira (27), o gestor opinou que a greve deflagrada, hoje pelos professores, tem motivação eleitoreira.
Fotos: Geísa Chaves/Cidadeverde.com
Segundo a professora Lourdes Melo, que foi candidata a vice-prefeita nas eleições de 2012, pelo Partido da Causa Operária (PCO) a motivação da greve não tem cunho eleitoreiro, mas por denúncias de assédio moral, descumprimento judicial e o não pagamento retroativo referente ao ano de 2012.
“O secretário, por vontade própria, baixou uma portaria em que nossa carga horária passou de 50 minutos, para 60 minutos. A nível nacional ela é apenas de 50 minutos. Sem contar o retroativo referente a janeiro a abril do ano passado que ele garantiu que seria pago. Quando recebemos o contra cheque percebemos que o secretário tinha nos dado um calote. Ele também está descumprindo a lei que garante 1/3 da carga horária ao magistério pedagógico”, revela.
Denúncia
A servidora pública Albeliza Moreira, diretora do Sindserm criticou a atitude do secretário municipal ao paralisar o processo de climatização que estava em andamento na capital.
“Não sei se é capricho dele (secretário), pois era um projeto da gestão anterior e por isso ele parou, mas sei que agora as salas de aula estão sem climatização", revela.
Greve
Além dos professores, zeladores e agentes de portaria também aderiram a greve por tempo indeterminado. O indicativo de paralização foi discutido durante assembleia geral realizada na rua Areolino de Abreu, em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação (Semec).
O sindicato também já marcou um protesto para este sábado (28), na inauguração do projeto Segundo Tempo, na escola João Emílio Falcão, no bairro Vamos Ver o Sol, zona Sul de Teresina.
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Geísa Chaves (Especial para o Cidadeverde.com)