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Marina Silva diz estar despreocupada sobre posições na chapa

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A ex-senadora Marina Silva criticou, na noite deste sábado (12), em Ribeirão Preto (SP), a posição de políticos brasileiros que, segundo ela, criam alianças eleitorais por interesses partidários, sem levar em consideração a criação de propostas de governo. 

Ela chamou a atitude de "lógica perversa", e justificou que sua filiação ao PSB - partido que deve lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como candidato à presidência em 2014 - se trata de uma aliança programática, que prioriza a elaboração de um programa de candidatura voltado às necessidades do país.


Foto: Sérgio Gomes/EPTV

Marina esteve na cidade para participar da inauguração do Instituto de Psicologia Avançada de Ribeirão Preto (IPA-RP), unidade que deve prestar atendimento de terapia psicológica à população de baixa renda.
 
Marina Silva se filia ao PSB e diz que apoia candidatura de Campo Indagada se poderá sair como candidata à vice-presidente nas eleições presidenciais, Marina disse não estar preocupada com posições em formação de chapa eleitoral. De acordo com a ex-senadora, a aliança com o PSB visa criar uma proposta de programa de governo que venha de encontro às necessidades do Brasil.

"Não fizemos essa discussão [de dobradinha eleitoral] porque queremos fazer uma inversão dessa lógica perversa de que primeiro as pessoas fazem uma aliança eleitoral, para ganhar a eleição, sem discutir quais são as propostas. Em um país em que temos uma realidade em que o analfabetismo voltou a crescer, problemas de infraestrutura e saneamento básico, a necessidade de um programa é fundamental. Resolvemos fazer uma aliança programática e não nos perderemos nessa história de ficar decidindo qual é o cargo", afirma.

A ex-senadora, no entanto, confirmou o nome de Campos como candidato à presidente pelo PSB. "Tem um cargo que já está colocado, que é o do Eduardo. O Eduardo é o candidato do PSB que vinha construindo essa candidatura. Não coloquei nenhuma condicionante em relação à posição dentro de chapa. Até porque para mim, o mais importante é termos um conjunto de propostas", diz.

Rede

Marina disse ainda que a negação do registro da Rede Sustentabilidade - proposta de fundação do partido liderada pela ex-senadora - pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi injusta. 

"É um partido que tem alta representação social, tem programa e militância. Infelizmente, a Rede não teve seu registro e isso nos fez ir para outro caminho, que foi o de buscar uma candidatura já posta para fazer uma aliança programática", diz.

As discussões dos projetos da Rede com a filiação de Marina ao PSB estão, de acordo com a ex-senadora, focadas no programa da candidatura do partido de Campos. "Estamos adensando o programa de candidatura do PSB para que a questão da sustentabilidade e o avanço na qualidade da política possam estar presentes", conclui.


Fonte: G1
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