Aos 25 dias de greve, servidores da Educação mantém piquete em frente à Câmara Municipal de Teresina. Eles continuam o movimento mesmo após terem conseguido adiar a portaria do aumento das horas/aulas para 2014 e a não transferência dos professores do bairro Memorare, zona Norte.

Os manifestantes tentam, pela segunda vez, sensibilizar os parlamentares para conseguir uma audiência pública para discutir a situação da educação municipal. 

Segundo o presidente do Sindserm, Sinésio Soares, vários pontos precisam ser discutidos ainda e querem extinguir a portaria e não apenas adiar.  

“Temos vários pontos ainda para reivindicar, um dos principais é a climatização das escolas. O secretário Kleber Montezuma está mandando trocar os ares condicionados por ventiladores, embora ele diga que a maioria das escolas está funcionando, entre 70% e 80% dos professores estão em greve”, assegura. 

O vereador petista Edilberto Borges, o Dudu, afirma que uma audiência para discutir o tema foi solicitada na semana passada, mas foi derrubada pela base governista do prefeito na Casa. 

“Agora estamos fazendo uma segunda solicitação e precisamos de 15 assinaturas e já temos 14. Essa audiência foi pedida por mim e pelo vereador Paulo Roberto (PTB) é de grande importância, precisamos discutir esse grande problema”, destacou o petista.

O parlamentar Tiago Vasconcelos (PSB) presidente da comissão de Educação disse que na semana passada foi feito um encontro entre manifestantes e o secretário, no qual ficou decidido que a portaria entraria em vigor em 2014 e os professores transferidos seriam reintegrados. 

“Mesmo assim servidores solicitaram a audiência e eu mesmo já assinei, porque acho que é importante o debate amplo sobre a educação”, destacou.