Conrad Murray, condenado por homicídio culposo por administrar uma dose letal de anestésico a Michael Jackson, foi solto da prisão central de Los Angeles nesta segunda-feira, 28, diz o site "E!". O cardiologista, de 60 anos, foi liberto após cumprir metade da pena de quatro anos e deixou a prisão por uma saída alternativa para evitar contato com a imprensa e os fãs de Michael.

Seguindo um julgamento de seis semanas, Murray foi condenado a quatro anos de prisão em novembro de 2011. Ele completou sua sentença dois anos antes, porque ele ganhou um dia adicional de crédito para cada dia que serviu. Ele ficou em uma cela especial, separado dos outros presos. No último ano, foi permitido que ele usasse um telefone.

A licença de Conrad para praticar medicina foi suspensa nos estados da Califórna, Nevada e Texas. Seu advogado disse aos jornalistas que seu cliente espera ter sua licença reinstalada agora que está livre.

Michael Jackson morreu aos 50 anos no dia 25 de junho de 2009. O cantor estava ensaiando para a série de shows "This is it", em Londres.

Em outubro deste ano, chegou ao fim o processo que Katherine Jackson, mãe de Michael Jackson, moveu contra a empresa AEG Live, responsável pela série de shows que o cantor faria em 2009. Os jurados chegaram a um veredicto depois de cinco meses de julgamento e a família Jackson perdeu o caso. Eles decidiram que a AEG foi a responsável pela contratação do médico Conrad Murray, condenado pela morte do cantor, mas a produtora não pode ser responsabilizada pela overdose de Michael.