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Bruno Senna negocia para correr na Indy em 2014

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Após três anos na Fórmula 1, onde competiu por três equipes distintas - Hispania, Lotus e Williams -, Bruno Senna respirou novos ares em 2013. O piloto de 30 anos se aventurou pelo Mundial de Endurance e diz ter gostado da experiência. No entanto, para a próxima temporada, ele projeta voltar a um carro monoposto, que definiu como o "mais divertido para correr".


Com a F-1 aberta aos pilotos-pagantes, o sobrinho de Ayrton Senna mira os Estados Unidos, mais precisamente a Indy - algo que seu tio quase fez em 1992, quando testou pela Penske.

No entanto, com a morte do tricampeão da Fórmula 1 em 1994 por causa de um acidente no GP de Ímola, Bruno restringiria sua participação na Indy apenas a circuitos mistos.

"Comecei negociação com algumas equipes da Indy, mas a dificuldade é que não eu correria em ovais, porque tenho um histórico familiar complicado... Não dá para abrir chances para essas coisas. Isso dificulta um pouco as condições para fazer isso lá", disse o piloto em entrevista ao ESPN.com.br, na última segunda-feira, durante evento de um patrocinador.

"Vamos ver se eu consigo fazer uma temporada só de circuitos mistos na Indy, o que provavelmente limita a chance de ganhar campeonato. Não é tão fácil fazer assim, e se sair, pode ser um programa que eu possa fazer no ano que vem", reconheceu.

Sobre o Mundial de Endurance - o qual disputa pela Aston Martin -, Bruno afirmou: "Foi bom, me adaptei rápido ao carro, temos sido super bem-sucedidos, largamos na pole em todas as corridas - menos uma - e estamos vencendo, as duas últimas corridas eu venci. Estou me divertindo bastante, mas claro que monopostos são sempre os carros mais divertidos de se pilotar".

O piloto também analisou a situação da Fórmula 1 para o próximo ano, quando novos pilotos-pagantes estarão no grid. "Demonstra um pouco da situação atual do automobilismo no mundo: as equipes estão sofrendo para conseguir patrocínio, e o que está sendo o motor do automobilismo é o interesse local dos pilotos, os países ajudando o próprio piloto a irem para cima", falou.

"Sempre existiu isso na F-1, atualmente está de uma forma um pouco mais abrangente. A gente vê a McLaren com pilotos que trazem patrocínio. Se não houver uma reforma de custos muito grande, vai continuar sendo assim, e as equipes se colocam em mais dificuldades financeiras. É importante fazer um campeonato sustentável, ao invés do mais caro possível", aconselhou Bruno Senna.


Fonte: ESPN
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