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Gestor nega super salários: “não há verba para custear sozinho HUT”

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Gestor nega super salários e diz: “não há dinheiro para custear sozinho o HUT”

O presidente da Fundação Hospitalar de Teresina (FHT), Aderivaldo Andrade, negou, durante entrevista no Jornal do Piauí desta quinta-feira (07) que existe pagamento de super salários no Hospital de Urgências de Teresina (HUT).

Fotos: Raoni Baborsa/Revista Cidade Verde

A TV Cidade Verde teve acesso, através do Portal da Transparência do município à folha de pagamento do HUT e constatou que no mês de agosto de 2013 um médico ortopedista teve remuneração de R$ 42 mil.

“O salário-base de um plantonista é R$ 7.100. Hoje, o maior salário é de R$ 28 mil. Mas o Portal também está com dados defasados. Estamos estabelecendo limites e vamos reduzir valores. Apenas o que for estritamente legal será pago”, disse o gestor.


O presidente da FHT revela que, atualmente, o Hospital de Urgências possui equipe de 21 médicos ortopedistas se revezando em esquemas de plantões, mas devido a grande demanda de pacientes fica “quase impossível” atender a todos os casos que chegam na urgência.

“Tentando manter a qualidade de serviços. Na ortopedia tem uma demanda gigantesca de pacientes, mas os médicos não dão conta. São muitos acidentes. Chegamos ao limite. Não há mais dinheiro para custear o HUT sozinho. A folha do é de R$ 35 milhões. Estamos tomando medidas drásticas”, analisa Aderivaldo.


O presidente do FHT revelou que para tentar diminuir a fila de espera o HUT tem que buscado parcerias com o Hospital Getúlio Vargas e o Hospital da Polícia Militar. Os mutirões de cirurgias são realizadas frequentemente.

“Se não resolvo os problemas com os nossos recursos a saída é recorrer para parceiros e assim tem sido feito com frequência”, explica.


Lívio Galeno
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