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Capitão de Campos tem primeiros lugares para intercâmbio

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Viajar para os Estados Unidos sempre foi um sonho para as estudantes Francisca Daniele de Andrade, Joana Rafaela da Silva, Larissa dos Santos Rocha, Ana Flávia Aguiar e Expedita Deyse, alunas da Unidade Escolar Paulo Ferraz, na cidade de Capitão de Campos. Entretanto, para elas, essa viagem só iria acontecer depois que estivessem formadas, trabalhando e com condições de bancar as próprias despesas. 


Porém, as garotas agora poderão antecipar esse desejo, após terem conseguido os primeiros lugares no Processo Seletivo do Programa de Intercâmbio Educacional “Aprender é uma Viagem”, que levará 120 alunos da rede pública estadual, que estejam cursando o 1° ano do ensino médio, a países de língua inglesa e espanhola. Durante a estada, elas terão uma ajuda de custo de R$ 600 por mês.

O programa conta com o apoio do governador Wilson Martins. “Na idade destes alunos, meu sonho era fazer um intercâmbio igual a esse. Sei o quanto é importante uma experiência dessa na vida de um estudante. Por isso, esse programa foi prioridade na minha administração e há cerca de um ano estamos trabalhando em cima dele”, explica o governador.

A ida das meninas de Capitão de Campos para os Estados Unidos mexeu com a cidade. 
Para as alunas, os seis meses que ficarão nos Estados Unidos serão de muito aprendizado. Joana, Larissa, Daniele, Flávia e Dayse estão empolgadas com a oportunidade de conviver com outras culturas e costumes e as mães, preocupadas, mas muito mais orgulhosas pela conquista das filhas. 

As expectativas das garotas intercambistas são as melhores possíveis. Elas ainda nem começaram a dar entrada nos documentos para tirar o passaporte, mas estão felizes com a oportunidade e acreditam que, mais do nunca, uma boa educação faz a diferença. 

“Queremos conhecer novas culturas e vamos aprender muito com essa nova experiência”, contam, enfatizando que estão tranquilas e preocupadas em aprender. Nessa trajetória de vitória, elas afirmam que não há espaço para deslumbramento, mas para estudar ainda mais.

Francisca Daniele, filha de agricultor e dona de casa, mora na zona rural de Piripiri, diz que se pudesse escolher a cidade americana para ficar os seis meses, iria ficar com Nova Iorque. “Mas essa oportunidade é única e vou aproveitar”, diz a estudante que pretende fazer Medicina.

Larissa dos Santos Rocha, cujo pai era policial e a mãe é dona de casa, encara a viagem com tranquilidade e diz que a mãe, apesar de ansiosa e nervosa, está mais orgulhosa com a sua conquista.

A estudante Ana Flávia mora em Capitão de Campos há dois anos. Ela veio do Pará e se adaptou bem à cidade, especialmente à escola. Seu pai é lavrador e a mãe, operadora de caixa em loja da cidade. Segundo a adolescente, essa viagem é uma oportunidade ímpar, a realização do sonho. A mãe, Fátima Aguiar, disse estar receosa, mas feliz e tem certeza de que tudo correrá bem e será importante para a filha.

Já Joana Rafaela afirma que o intercâmbio é resultado de um esforço conjunto de professores e alunos. “Estou feliz “, diz, afirmando que os pais, técnico agrícola da Adapi e mãe dona de casa, estão orgulhosos e apreensivos. Esta será a primeira vez que a estudante ficará distante de casa.

Expedita Deyse, cujo pai é carpinteiro e a mãe agente de saúde, diz que a preocupação dos pais é normal. Mas a alegria com a aprovação e a aprendizagem  que será adquirida com a viagem são maiores.

Da Redação
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