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Sistema prisional do Piauí vive "fracasso", afirma Lúcio Tadeu

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O presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/Piauí, Lúcio Tadeu, comentou hoje (25) que a situação do sistema prisional do Estado é anunciada há cerca de sete anos, desde que a ordem se uniu ao Sindicato dos Policiais Civis e Agentes Penitenciários do Estado para analisar a situação.



Para Lúcio Tadeu, a segurança pública teve avanços em relação ao trabalho das polícias. Porém, a criação de novas vagas nas penitenciárias do Estado não acompanhou. A crise vivida hoje revela o "fracasso". 

"Há cerca de sete anos a OAB vem fazendo junto com o Sinpoljuspi um retrato da situação prisional. Todas essas ocorrências foram anunciadas. As polícias vem prendendo gente, vem desbaratando quadrilhas e quando deságua no sistema prisional é esse fracasso. Nos últimos anos não tivemos nenhum avanço. As delegacias superlotadas. Temos carência de pessoal porque delegacia não é para custodiar presos", disse o advogado.



Ainda segundo o presidente da comissão da OAB, as reformas que estão sendo feitas na penitenciárias Major César e Casa de Custódia não devem ser concluídas em curto prazo. "Não vamos ter esse problema sequer amenizado. Precisamos de uma solução de urgência", disse.

As declarações foram dadas depois da fuga em massa de 21 presos na Central de Flagrantes, ocorrida na noite de sábado (23) para domingo (24). 

Até o momento, nenhum dos presos foi recapturado. Todos eles estavam numa mesma cela e conseguiram fugir após serrar uma grade da janela de ventilação. Entre eles estavam dois acusados de integrarem a quadrilha presa durante a Operação União, realizada pela Greco. Também estão entre os presos nove traficantes.

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Leilane Nunes

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