“Vou me afastar do futebol para poder cuidar do meu neto.” Foi dessa forma que José Maria Marin respondeu à pergunta sobre o que fará após a eleição para a presidência da CBF, que apontará seu sucessor, marcada para abril do ano que vem — há, no entanto, um movimento dentro da própria CBF para antecipar a votação para janeiro.
Marin se tornou avô pela primeira vez no último dia 30 de outubro, quando nasceu Joaquim. “Quero muito acompanhar o crescimento dele”, afirma o presidente da CBF, admitindo que vai tentar fazê-lo torcer pelo São Paulo. “É o time de coração da família”, justifica Marin.
Para fazer valer a promessa de dar um tempo no futebol, porém, o presidente da confederação terá de driblar a vontade de seu braço direito, Marco Polo Del Nero. “Faz três décadas que o Marin está dentro da Federação Paulista e não vejo motivo para ele deixá-la agora”, avalia Del Nero, candidato do próprio Marin na disputa pela presidência da CBF.
Bancada forte
Marin e Del Nero reuniram na última semana os presidentes de todas as federações de futebol do país em um almoço na FPF. O tema: a candidatura de Del Nero à presidência da CBF.
Perigo real
Del Nero tem convicção de que já conta com votos suficientes para se eleger de maneira folgada. Porém, o vice de Marin anda preocupado com o barulho causado pelo Bom Senso FC.
Por um ajuste
Líder da oposição na CBF, Andrés Sanchez é um dos maiores incentivadores do Bom Senso. No entanto, o ex-presidente corintiano entende que o movimento precisa caminhar junto com o Sindicato dos Atletas.
Fonte: IG