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Infectologista explica diminuição da mortalidade de pessoas com Aids

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Cerca de 85% dos casos de aids registrados no Piauí são transmitidos por relações sexuais. A mortalidade dessas pessoas, ao longo do tempo, foi diminuindo por conta da disseminação das informações sobre a importância do diagnóstico precoce e do acesso aos medicamentos usados no tratamento.

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

Segundo a infectologista Elna Amaral, não existem mais grupos de risco, como eram classificados até a década de 1990. A médica explica que há comportamentos e estilos de vida que deixam as pessoas mais propensas a contraírem a doença.

Ela explica que a mulher e o homossexual são mais suscetíveis porque tem contato com o esperma. Quando o homem é infectado, o esperma é rico em vírus. "Temos determinados comportamentos mais comuns entre profissionais do sexo, que possuem vários parceiros, e usuários de droga, que compartilham seringas. Também o sexo entre dois homens por causa do sexo anal, que tem aumento do risco de lesões e o contato do esperma com o sangue aumenta a chance de transmissão. A mucosa vaginal está mais predisposta a relação do que o ânus. O esperma é rico em vírus e a mulher é quem recebe esse esperma", comentou.


O aumento no número de casos entre idosos se deve ao fato de que esse grupo está vivendo mais e mantendo o comportamento sexual ativo. Além disso, os idosos ainda têm resistência em relação ao preservativo. "É um grupo que está experimentando a prática sexual e eles não se previnem da forma adequada porque são da geração anterior ao preservativo. Há uma despreocupação em relação a isso", disse.

Os principais sintomas de manifestação da aids são falta de apetite, feridas na pele e na boca difíceis de sarar, gripes repetidas, resfriados, dores de gargante e diarreias prolongadas.

Leilane Nunes
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