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Especialista: torcedor violento deve ser barrado em estádio

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A psicóloga Alcione Garcia e o tenente coronel Márcio Oliveira debateram nesta segunda (09), durante o Jornal do Piauí, os episódios de violência registrados pelo Brasil neste final de semana. Para Alcione, o comportamento depende de dois fatores: a índole da pessoa e o meio em que ela está.

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

Segundo ela, o meio inspira a mudança de comportamento. "É uma cultura de violência. A gente vê tudo que acontece pelos meios de comunicação. O ato violento depende muito da índole de cada um, mas também o meio em que a gente está proporciona a gente ter determinados comportamentos", disse.

A psicóloga afirmou também que o ser humano ainda nutre prazer em presenciar sofrimento, crueldade e violência. 


Para o coronel Márcio, a violência nos estádios deve ser monitorada e cada estádio deve ser construído com determinados equipamentos de contenção de atos violentos. Além disso, ele afirma que as pessoas com histórico policial de confusão em estádios, que pertencem a torcidas organizadas, devem ser impedidas de irem assistir a jogos.


"A Fifa tem um padrão de manter somente segurança privada dentro do estádio. No Brasil, temos torcidas uniformizadas, com pessoas ligadas até a grupos neonazistas. É preciso que os estádios estejam preparados com sistemas rigorosos de controle. As pessoas com histórico tem que ser identificadas e proibidas de irem a jogos. Temos que ter cuidado com essas explosões de comportamento porque uma pessoa com comportamento explosivo contagia como uma onda. O ideal é que as arenas sejam construídas com barreiras de contenção de escoamento e quando soubermos que há uma contrariedade, um fato que possa levar a uma explosão de comportamento a gente tem como conter", disse.

Leilane Nunes

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