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Flora rebate Tererê e afirma que discurso "constrange" população

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A deputada Flora Izabel (PT) disse que o discurso do deputado Tererê (PSDB), que a antecedeu na tribuna na sessão de hoje (10), foi visto com grande constrangimento pela maioria da população piauiense. Ele se referiu à votação de um título de cidadania piauiense ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, aprovado por 18 votos, mas com dois votos contrários e cinco em branco.

 
“Não só nós do PT estamos constrangidos, mas uma grande parcela do povo do Piauí. Este é um momento em que devemos ter espírito público, devemos ter grandeza. Lula é uma pessoa do bem, que prestou serviços importantes à população do Brasil e é reconhecido em todo o Brasil e no mundo como uma das mais importantes lideranças”, afirmou.
 
“Aqui mesmo nós aprovamos a cidadania para o governador Eduardo Campos, do Pernambuco. Ninguém contestou, ninguém ficou contra. Referendamos o trabalho que ele fez em seu Estado e que poderá, quem sabe, um dia fazer pelo Brasil. Aqui mesmo aprovamos um título para o cantor de suingueira Pepeu Jr, em respeito à proposta do nosso colega”, emendou.
 
Em aparte, o deputado Cícero Magalhães disse que ninguém nunca veio à Assembleia Legislativa pedir título de cidadania e mesmo assim as propostas sempre foram acatadas. “A cidadania para Lula é para uma pessoa que tem trabalho relevante. Além de ser um nordestino, ele teve uma infância parecida com a da maioria dos brasileiros. Assim como o grande líder Nelson Mandela, ele foi preso e quando chegou à Presidência estabeleceu a boa convivência entre todos”, disse.
 
No mesmo pronunciamento, Flora Izabel comentou a decisão do desembargador Luiz Gonzaga Brandão que, atendendo ação impetrada pela transformista Safira Bengell, concedeu a ela o direito de usar o nome feminino em seus documentos civis mesmo tendo nascido homem.
 
“É uma posição inédita no Brasil, um ato de garantia dos direitos humanos. Se ela se sente mulher desde que nasceu e se fica constrangida ao ser tratada pelo nome masculino com o qual foi registrada, agora não terá mais esse constrangimento. A decisão faz justiça social”, resumiu, comentando a aprovação de um voto de louvor ao Tribunal de Justiça pela atitude.

Da Redação
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