A falta de preservação dos troncos petrificados de milhões de anos na zona urbana de Teresina (PI), na margem direita do rio Poti, são alvo de polêmica há um bom tempo. Para tentar garantir a existência do Parque da Floresta Fóssil, a superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Piauí promove uma reunião nesta quinta-feira (12), para tratar do plano de gestão, conservação e manejo do local. 

A reunião acontecerá a partir de 18h30 no auditório da Secretaria de Educação Ambiental no Parque Potycabana, bairro dos Noivos. Toda a sociedade é convidada a participar para conhecer o plano já elaborado e opinar sobre as propostas. 

Segundo o superintendente Tiago Leite, os estudos realizados ao longo de dois anos apontaram que a Floresta Fóssil, apesar do ar de abandonada ao lado da avenida Raul Lopes, na verdade é "superprotegida", com vários órgãos atuando em torno dela. No fim das contas, falta um rumo para garantir a preservação do local. 

"Não tem um mote, cada um faz o que entende, o que é certo, e não existe uma ação coordenada", explica o superintendente do Iphan, que mobilizou Prefeitura de Teresina, Governo do Estado e universidades em torno da discussão. 

O Parque da Floresta Fóssil é tombado pelo Iphan. Os troncos em posição vertical viraram pedra e teriam aproximadamente 270 milhões de anos de existência. Cercada por muito mato, a área é alvo de incêndios frequentes que ameaçam o patrimônio histórico. 

Quem não puder participar da reunião pode enviar suas sugestões para o email [email protected] até o final desta semana.