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"Marcão" diz que armas e drogas são de ex-PM morto na Vila Palitolândia

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A TV Cidade Verde ouviu o operador de máquinas Marcos Antonio Carneiro da Silva, o Marcão, 33 anos, preso nesta quinta (12) acusado de comandar pontos de vendas de drogas na vila Palitolândia, zona Sul de Teresina.

Fotos: Reprodução TV Cidade Verde

Ao repórter Joelson Giordani, ele se defendeu das acusações e chegou a acusar policiais de roubo durante a operação que culminou com a prisão. O acusado também negou a posse de armas que fogo encontradas em sua residência.

“É mentira. As armas não são minhas. Eu simplesmente guardava e deu azar de ser achado na minha casa. As armas e as drogas são do Antônio Pacífico, um ex-PM que foi morto no dia 25 de novembro”, revelou Marcos Antonio.

O militar citado é apontado na região como “homem bom” e “líder comunitário” que trabalhava buscando benefícios para os moradores e a evolução da vila.


“É dele. Ele é o dono da droga. Essa história de líder comunitário era só fachada. Ele era traficante”, atacou Marcão, que aceitou conceder entrevista à TV Cidade Verde apenas se seu rosto fosse preservado.

Na casa do acusado, foi encontrada uma escopeta com registro em nome de Marcos Antonio Carneiro da Silva. Finalizando a entrevista, Marcão atacou ainda a polícia civil durante a ação nesta manhã. 

“A polícia é corrupta. Eles entraram na minha casa e quiseram me roubar. Até que se prove o contrário é mentira. Nunca aterrorizei ninguém. Quero que prove. Não tenho a ver com isso não”, defende Marcão.


Polícia se defende
O delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, comentou as acusações do preso. Segundo ele, as declarações só provam a relação que Marcão tinha com Antonio Pacífico, assassinado na vila Palitolândia.

"A gente entende o momento de dificuldade da pessoa presa com uma grande quantidade de drogas e armas e a tentativa de se explicar. Nosso trabalho é tão bem feito que temos esse material filmado. Nossas operações são marcadas por essa transparência e isso não nos preocupa. Achei importante ele dizer que a droga pertencia ao Antonio Pacífico, isso prova essa relação que ele tinha com o Antonio Pacífico. A droga que eles tinham em comum e o fato dele ter se apoderado do patrimônio de Antonio Pacífico", declarou.

Lívio Galeno e Leilane Nunes
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