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Menino foge de creche por baixo da cerca

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Um menino, de 3 anos, fugiu de uma creche em Mogi das Cruzes. A criança escapou do local sem ser notada por nenhum funcionário na quarta-feira (18), segundo a mãe. De acordo com ela, o menino contou que passou pelo vão entre o portão e a cerca elétrica. “Quando vi o espaço pelo qual ele passou me deu medo só de pensar que ele poderia ter morrido ali mesmo”, diz Fabíola Francisca Vieira de Morais, 33 anos. Ele foi encontrado por um carteiro. A mãe acredita que ele ficou pelo menos uma hora na rua.


Um boletim de ocorrência não criminal foi registrado no 1º Distrito Policial de Mogi das Cruzes. “O pior é que não tinha ninguém procurando por ele. Eu também não fui contatada por ninguém da creche, avisando do sumiço do meu filho”, reclama a corretora de seguros, Fabíola Francisca Vieira de Morais, 33 anos.

Ela contou que o menino soube indicar para o carteiro o caminho de casa, que fica duas ruas abaixo da creche. Uma vizinha ligou por volta das 15h informando que o menino estava em sua casa.

Fabíola foi até a casa da vizinha e pegou a criança, seguindo para a creche que fica na Rua Henrique Petenná, no Conjunto Nova Bertioga. “Quando cheguei com ele às 15h50 não tinha nenhuma movimentação de funcionários a procura dele. Todas as tias estavam dentro da creche. Uma delas quando me viu gritou 'achou'. Ele ficou no mínimo uma hora sumido, esse é o tempo que eu sei, mas realmente não sei que horas ele saiu do prédio. Eu perguntei para as tias da sala, que são três para 24 alunos, onde elas estavam quando ele sumiu. Uma delas explicou que ele queria ir ao banheiro e embora tenha um dentro da sala de aula, ele foi no que fica do lado de fora. Era preciso alguém tê-lo acompanhado. Outra coisa, ninguém da creche me ligou em momento algum. Eles têm meu telefone e dos meus pais”, desabafa Fabíola.

A corretora explica que na creche pediu para o filho explicar como saiu. Ela disse que o menino mostrou que passou por um portão, depois seguiu adiante por quatro salas de aula com janelas de vidro, subindo em uma grade e passando pelo vão entre a grade e uma cerca elétrica. Segundo Fabíola, ela mora duas ruas acima da creche.

A mãe diz que a criança está na creche desde 2011, quando tinha 1 ano, e nunca aconteceu nada no local.


De acordo com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, a Creche Divina Providência, no Conjunto Seki, é subvencionada pela administração municipal e atende 110 crianças de 4 meses a 5 anos em período integral.

A Secretaria Municipal de Educação informou que "considera o caso grave e determinou a apuração das responsabilidades para que sejam tomadas as devidas providências. A supervisora de ensino da escola e a assistente social da Coordenadoria de Apoio às Entidades Subvencionadas estão acompanhando o caso desde ontem e foram até a creche hoje para apurar o caso." A Prefeitura ainda acrescentou que a cerca elétrica estava desligada quando o menino saiu e que o dispositivo é acionado apenas à noite.

Fonte: G1
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