O presidente da Câmara, Rodrigo Martins (PSB), assumirá o cargo de prefeito da capital no dia 27/12, com a ausência do prefeito Firmino Filho (PSDB) e do vice Ronney Lustosa (PSD), que viajarão com familiares no recesso de fim de ano. Rodrigo permanece no cargo até o dia 02/01.

Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta sexta (20), Rodrigo Martins afirmou que apenas dará sequência ao que está programado pela prefeitura. "Vamos passar essa chuva para que a cidade não fique sem comando no Executivo. Assumo dia 27 e entrego no dia 02. Vamos entrar 2014 como prefeito. Vamos dar sequência ao que está no script, dar sequência ao que foi programado pelo prefeito Firmino, a agenda já programada. Não recebi ainda a agenda. Mas acredito que como é um período de recesso será uma agenda mais calma. Mas, se tiver necessidade, estaremos lá", declarou.

Rodrigo deverá ser candidato a deputado federal em 2014 e cita esse tempo à frente da prefeitura como um período de experiência. "Vamos entrar 2014 como prefeito. Quem sabe pode ser um treino. Quem não sonha em administrar sua cidade natal, o município em que você reside com sua família?", indagou.

Outra expectativa que vive o PSB de Rodrigo Martins nesse final de ano é a reforma adminstra prometida pelo governador Wilson Martins. Para o vereador, a saída do PT dará vagas para os partidos que passam a integrar o grupo que reforçará a ala governista para a campanha do próximo ano. 

"Primeiro ressaltar que o governador já há algum tempo disse que o dia 02 é data limite. Alguns secretários teriam que se definir em que campo político estarão. Alguns partidos que não irão poder compor por diversas circunstâncias irá abrir espaço para partido que queira participar. Não acredito que somente o PSB deva ocupar [os cargos vagos]. Já está acontecendo o entendimento. O PSB não é problema para o governador e apóia o governador em qualquer circunstância. Se tiver alguma oportunidade dentro dos quadros técnicos o PSB poderá indicar também", disse.

Ainda acerca das críticas dos petistas sobre a decisão de apoiar a candidatura de Zé Filho (PMDB) e não de Wellington Dias (PT) ao governo, Rodrigo rebateu a colocação de que o governador estaria sendo ingrato. 

"Será se o governador nunca ajudou o PT em nada? O PT quando assumiu governo tinha um vice do PSB. Ninguém tem bola de cristal. Temos que nos dedicar para resolver os problemas do Estado e no próximo ano as pessoas escolham o nome que irá continuar governando o Estado", comentou.

Mesmo em conversas familiares ou no grupo político, o governador, segundo Rodrigo, ainda não bateu o martelo sobre sua permanência ou saída para disputar o Senado. 

Leilane Nunes