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Profissão: mochileiro. Viver para viajar é meta de piauiense em 2014

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Trabalhar em apenas 100 dos 365 dias do ano é privilégio para poucos. No resto do ano, viajar. Essa vem sendo a rotina do piauiense Marcos Paulo Cavalcante, 28 anos, que largou a rotina de bancário, foi ser motorista e agora presta consultoria para investidores do mercado financeiro. Porém, ele prefere o título de mochileiro.

Fotos: Acervo pessoal

Para 2014, Marcos quer realizar o sonho de conhecer Machu Picchu, no Peru. "Eu vou porque tenho vontade de conhecer, sou movido a viagem. Não nasci para trabalhar. Meu sonho é não trabalhar. Não tenho a pego a isso. Minha vida, depois que eu conheci o outro mundo, é sim para todos os sonhos", afirma.

Uma pesquisa realizada pela Pactive Consultoria chegou a conclusão de que 32% dos brasileiros já pensaram em largar tudo e começar uma nova carreira.

A mudança radical na vida de Marcos tinha o propósito de trabalhar menos e viajar o máximo de tempo possível. Na virada de 2012 para 2013 ele tinha a meta estabelecida de ir para a Espanha. E assim o fez. Percorreu Madrid, Barcelona e Valência. 


"Coloco todo ano a imagem do lugar onde quero ir, quero conhecer, na parede do meu quarto e no ano seguinte realizo. Faço pesquisas na internet sobre o local, lugares, costumes das pessoas, lugar para ficar. Na Espanha, não passei fome e não precisei pegar táxi. Ia a pé para os lugares", conta.

A meta de 2014 é Machu Picchu, no Peru. A viagem já está sendo organizada. Aliás, meio organizada. Marcos prefere ir sem saber direito onde vai ficar. Chegando ao destino, ele procura um albergue, na companhia de outros mochileiros.

Marcos está mantendo contato com outros mochileiros de todo o Brasil que pretendem ir ao Peru na mesma época. A viagem deve acontecer no início de maio. Até agora, ele não sabe onde vai ficar, mas pretende encontrar um albergue.


A vida de mochileiro, sem planejamento, é o que atrai os aventureiros. O rapaz tem casa, mas mora com os pais. Aliás, o cotidiano de Marcos não tem previsão, nem regra. O estilo de vida não inclui carro, conforto em excesso, nem luxos ou apegos. 

Para 2015, a meta é comprar uma prancha e aprender a surfar. O destino ainda não foi decidido. "Vi num canal de TV a cabo um programa sobre surf. Essa é a vida que eu queria. Eu decidi que é isso que eu quero fazer, queria aprender a surfar. Sou louco por praia. Meu irmão zombou e duvidou quando falei para ele que iria aprender a surfar. Mas esse ano é isso que vai ser. Vou comprar uma prancha e aprender a surfar", decidiu.

Leilane Nunes
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