Os vereadores de oposição reclamam que o lançamento do edital do transporte público não será feito na Câmara Municipal. Mas nem por isso, o processo licitatório deixará de ser acompanhado de perto. 

Edilberto Borges (PT) lembra que a Câmara foi palco de uma exaustiva discussão acerca desse edital e avisa que o documento será inspecionado. "Acho que o prefeito [Firmino Filho] deveria ter trazido o lançamento do edital para essa Casa, assim como ele fez o pedido aqui de um cheque em branco. Autorizamos ele a realizar a licitação. Teríamos que ver o edital para depois autorizar. Mas, na confiança, autorizamos. E já começamos a perceber esse edital e vamos analisar com lupa cada ponto", assegura.

Já Antonio José Lira (DEM) afirma que o edital é desconhecido e precisa ser discutido. "Quem mais cobrou essa licitação foi a Câmara e acho que por justiça o lançamento teria que ser na Casa do povo. Esse edital, que foi pouco discutido, essa vai ser a hora de ser discutido. Vamos ficar atentos 24 horas e porque ele tem que beneficiar o usuário", disse.

A bancada da situação defende que o processo foi discutido e seguida a legislação. "Primeiro o prefeito enviou o pedido e no momento que a Casa autorizou vem no bojo desse processo a obrigatoriedade de fazer a licitação. E, nesse momento, o prefeito anuncia o edital para começar o processo de licitação das empresas que tenham o interesse", declarou.

O presidente da Casa, Rodrigo Martins (PSB), comentou que o processo teve polêmicas, mas foi amplamente discutido. "Há muito a sociedade reivindicava a licitação. Estamos dando cumprimento a legislação federal. Todo o processo foi amplamente debatido, com polêmicas. Mas, dentre as circunstâncias, foi dada garantia aos trabalhadores do sistema", pontuou.

Elivaldo Barbosa (da TV Cidade Verde)

Leilane Nunes (da Redação)