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Matizes promove “Rolezinho Solidário” para doação de sangue

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Ato de conotação controversa, mas que tem ganhado mais adeptos a cada dia, os chamados “rolezinhos” caíram no gosto popular e se espalham por todo o país. Então, por que não usar esses famosos encontros marcados pela internet para a realização de um ato solidário?

É com essa finalidade que os militantes do Grupo Matizes promovem, nesta segunda-feira (27), a partir das 11 horas, o “Rolezinho Solidário”, que tem o objetivo de convocar pessoas para doar sangue. O ato, que está sendo intensamente divulgado nas redes sociais, será realizado no Hemopi.

De acordo com a coordenadora do Matizes, Carmem Ribeiro, o ato reforça o apelo que o Hemopi tem feito para aumentar o número de doadores de sangue e medula óssea.

“Estamos convocando todos os nossos parceiros para este ato solidário que salva vidas, já que o estoque de sangue no Hemopi está zerado”, afirma Carmem.

A militante do Matizes, Marinalva Santana, explica que o ato seria realizado no dia 31 de janeiro, data em que é comemorado o “Dia Mundial da Solidariedade”, no entanto, devido às dificuldades que o Hemopi tem enfrentado na captação de bolsas, o Grupo decidiu antecipá-lo.

Marinalva relata, ainda, que o estoque de alguns tipos de sangue estão zerados e que, inclusive, cirurgias já foram canceladas. “Vamos realizar o ato na segunda-feira, mas, desde já, convidamos as pessoas para doar sangue em qualquer dia da semana. O que não podemos é deixar de ajudar a quem precisa”, frisa.

Dados do Hemopi apontam que apenas 1% dos piauienses doa sangue. Diariamente, o órgão recebe cerca de 150 bolsas de sangue. No entanto, entre os meses de dezembro e janeiro esse número cai pela metade.

Sangue pela igualdade

O “Rolezinho Solidário” chamará atenção, também, para a campanha “Nosso Sangue Pela Igualdade”, que luta contra a proibição de homens gays e bissexuais de doarem sangue, de acordo com portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A campanha é fruto de uma luta que o Grupo Matizes encampa desde 2006, quando provocou o Ministério Público Federal a ajuizar uma ação civil pública questionando a restrição da Anvisa. Atualmente, o processo está sob análise do Tribunal Regional Federal, em Brasília-DF.

Da Redação

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