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Aviões do futuro terão asa dobrável e menos passageiros

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Novos materiais, mais tecnologia e menos passageiros. É mais ou menos essa a receita dos novos superaviões que vão dominar os ares nos próximos anos, liderados por Boeing e Airbus - as companhias que já detém a maior fatia do mercado aéreo.

Nesse sentido, o consórcio formado por França, Alemanha, Espanha e Inglaterra, que produz o Airbus, saiu na frente do rival americano. Sua mais aguardada nova cria, a família A-350, já está sendo testada nos ares desde o ano passado e, se tudo der certo, deve ter a primeira leva de entregas realizada ainda no primeiro semestre de 2014.


Porém, em termos de inovação, a Boeing parece ter um pacote mais consistente, como a extraordinária tecnologia que permite ao modelo 777x - a ser lançado comercialmente apenas em 2020 - dobrar as asas.

A asa dobrável é muito mais que um detalhe: o tamanho-padrão de envergadura dos aeroportos do mundo é de 65 m, seis a menos que a distância entre as asas do superavião projetado pelos engenheiros da Boeing totalmente em computadores - outra inovação, já que a construção de protótipos é dispensável.

Novos compostos
Novos compostos de alumínio e de titânio são comuns aos dois projetos. Com isso, as empresas conseguiram fabricar aparelhos mais leves - e leveza, na aviação é fundamental, porque significa dinheiro. Menos peso, menos consumo de combustível, o calcanhar de Aquiles do negócio. Os novos materiais também asseguram cabines mais
imunes ao barulho.

A Boeing prepara ainda a versão 10 de seu 787 Dreamliner, verdadeiro pesadelo para a companhia desde que um defeito na fiação da bateria descoberto em 2012 fez o avião ficar no chão no mundo todo - a FAA, agência que regulamenta o transporte aéreo nos EUA, só reabilitaria o modelo em abril do ano passado. O 787-10 foi lançado em junho de 2013, mas só deve chegar às companhias aéreas em 2018.

Menos capacidade
Uma outra tendência dos aviões do futuro é ter capacidade para menos passageiros. Modelos como o Airbus A-380, o maior em operação no planeta e que pode levar até 550 pessoas, são um transtorno para as operações de embarque e desembarque em aeroportos, além de não constituírem a média do mercado da aviação. De agora em diante, acredita-se - e este é o caso tanto do A-350 quanto do 777x - em aeronaves para no máximo 380 pessoas.

Fonte: Último Segundo
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