Em reunião com o secretário estadual de Mineração, Edson Ferreira, os executivos da Ouro Preto apresentaram alternativas para agilizar o processo de instalação da empresa no Piauí. A Ouro Preto possui concessão para explorar três lotes de gás natural e anunciou a chegada do aparato técnico necessário para a coleta de dados e estudos sísmicos.
Na primeira etapa, o estudo sísmico será feito entre os municípios de Floriano e Nazaré do Piauí e, em um prazo de até quatro meses, todos os lotes piauienses já terão dados disponibilizados.
A gerente de Meio Ambiente da Ouro Preto, Glória Marins, afirmou que a empresa está agilizando o processo de licenciamento ambiental, seguindo todos os procedimentos legais. A empresa explora gás natural de modo convencional, que diminui os riscos para o meio ambiente e garante mais segurança no processo.
O caminhão com a tecnologia para iniciar os estudos sísmicos está na estrada que liga Floriano e Nazaré do Piauí
Sérgio Possato, diretor geral da Ouro Preto, demonstrou otimismo sobre os investimentos que a empresa realiza no Piauí e acrescentou que a prioridade é estudar sobre a presença de óleo leve no lado piauiense da bacia do Parnaíba. Possato disse ainda que os dados coletados sobre os blocos serão levados para o Rio de Janeiro, onde serão interpretados e, em seguida, o conselho da empresa irá elabora os planos de atuação.
Geração de emprego e renda
Edson Ferreira expressou o interesse do Estado para garantir e contribuir com a exploração de gás natural. “De acordo com os dados apresentados, no segundo semestre de 2015 já podemos comemorar a criação de 1000 empregos diretos, o que garante desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida dos piauienses”.
Os investimentos na Bacia do Parnaíba são na ordem de R$ 102,5 milhões.
Além dos executivos da Ouro Preto e do secretário Edson Ferreira, participaram da reunião o superintendente de meio ambiente da Semar, Carlos Moura Fé, o diretor da Gaspisa, Fábio Amorim, e técnicos da Secretaria de Mineração do Piauí.
Da Redação
