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Após morte de recém-nascido, casal denuncia erro na Evangelina Rosa

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Um casal denunciou negligência da Maternidade Evangelina Rosa, depois que a filha nasceu morta no último sábado (1), após um parto normal.


A mãe, Sandra Dias, afirma que avisou aos médicos que não poderia ser submetida a um parto normal porque durante a gravidez foi acometida pela Síndrome de Guillain-Barré, uma doença rara que provoca enfraquecimento e paralisia dos músculos, principalmente das pernas.


Sandra deu entrada na maternidade na última sexta-feira (31), aos oito meses de gestação, com perda de líquido amniótico. Ela garante que solicitou que os médicos verificassem sua ficha para tomarem conhecimento da doença.

"Mas eles disseram que tinham que seguir um protocolo ético e primeiro tentariam o parto normal. Apenas se não houvesse reação, é que poderiam fazer a cesariana", explicou a mãe, aos prantos, na entrada da maternidade.

Após a morte do bebê, os pais querem apurar as responsabilidades e afirmam que tiveram dificuldades para ter acesso ao prontuário médico. A polícia foi acionada.

"Somente depois que a polícia entrou na maternidade, as pessoas começaram a querer ajudar para entregar os documentos, mas até então, a moça da enfermagem se negou a fornecer a ficha", informou o pai da criança, Washington Luís.


A diretoria da Maternidade Dona Evangelina Rosa não quis se pronunciar, apenas disse que o procedimento dos médicos está sendo avaliado pela Comissão de Ética. 

"Depois a doutora veio chorar do meu lado, me pedindo perdão. Ela se sentiu culpada. Eu pedi para fazerem a cesariana e eles não deixaram", finalizou Sandra.

Jordana Cury
Com informações de Indira Gomes.
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