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Greve dos Correios chega ao 7º dia; Centros de distribuição param

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Funcionário dos Correios do Centro de Distribuição da zona Norte, situado no bairro Aeroporto, paralisaram suas atividades nesta quarta(05) em protesto contra uma mudança no plano de saúde da categoria. Ontem(04) uma barricada foi feita na frente da garagem do Centro de Distribuição na zona Sul, que impediu a saída dos carteiros e a polícia foi acionada.  

Todos os dias, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Estado do Piauí (Sintect) visitam um centro de distribuição para tentar atrair mais servidores à greve que já dura sete dias. 

Carlos Lustosa/Cidadeverde.com

Eles afirmam que estão perdendo muitos benefícios com essa alteração. “Hoje temos um plano Correios Saúde no qual só pagamentos de 10% a 20% em cima das consultas e exames. Agora a empresa quer criar Postal Saúde onde seremos obrigados a pagar uma mensalidade, além do percentual em cima do que for usado e vamos perder os dependentes, já que estão excluindo pai e mãe que podem ser atendidos hoje”, explica Evandro Pinheiro Cardoso, diretor jurídico do Sintect. 


No Centro de Distribuição da zona Norte a maior parte dos funcionários aderiu à paralisação e poucos continuam trabalhando no local, que está de portas baixas. 


De acordo com o sindicato, 60% dos trabalhadores aderiram à greve, o que está causando um atraso na entrega de documentos e encomendas, inclusive Sedex. Entre os Estados que também fazem greve nacional estão: Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Sergipe e em São Paulo as cidades de Bauru e São José do Rio Preto. 


No carro de som, sindicalistas anunciam que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de ilegalidade da greve solicitada pela direção nacional dos Correios. 

Polícia no movimento 

As polícias Federal e Militar estiveram conversando com os sindicalistas no piquete feito ontem(04) na frente do Centro de Distribuição da zona Sul na avenida Valter Alencar, no bairro Monte Castelo. 


Pessoas ligadas ao movimento tinham feito uma barricada com pneus e pedaços de madeira na frente da garagem o que impedia os veículos de saírem. 

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Redação Caroline Oliveira
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