O diretor da Agespisa, José Augusto Nunes, comentou, em entrevista no Jornal do Piauí, sobre as divergências que ocorrem na conta de água da capital. Na edição desta quarta-feira (05), também foi exibida matéria em que foi feita denúncia sobre as faturas.

Em uma casa onde moravam cinco pessoas, sendo que quatro passavam o dia fora, onde consumo mensal era de em média R$ 124 reais, a conta chegou a passar de R$ 4 mil. Em outro mês, o valor foi de R$ 800. Foi denunciado também que, apesar de serem colocados os valores correspondentes ao consumo mensal do lado de fora de casa - fato que ocorre quando o morador não se encontrará na residência no momento da visita dos funcionários da Agespisa, os leituristas estariam mudando os números, fazendo com que a conta atingisse valores considerados absurdos.

O presidente informou que os consumidores que se sentirem lesados deverão dirigir-se aos escritórios da Agespisa para que seja realizada a avaliação do ocorrido, além de esclarecimento de dúvidas. 

"Cada caso é um caso. Precisamos verificar se havia uma conta anterior, e a fatura acabou indo de forma cumulativa, ou se houve erro da nossa parte. Se o erro foi da nossa parte, nós iremos reconhecer e emitir uma nova fatura, com o valor correto para que o consumidor não seja prejudicado", garante.

José Augusto também tirou dúvidas de moradores da região da Santa Maria da Codipi e Vila Nova. Os residentes das localidades enviaram suas dúvidas e reclamações sobre a falta de água nos bairros.

"Estamos realizando a construção da Estação de Tratamento da Santa Maria da Codipi para que não ocorram mais problemas com falta de água. A obra está a todo vapor. No caso do Vila Nova estaremos entregando nos próximos 25 dias o obra do poço tubular", conta.

O presidente também alertou para que haja um consumo racional de água para essas regiões enquanto não são resolvidos os problemas referentes a distribuição.