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PMDB quer que Wilson declare apoio irrestrito a Marcelo Castro

Depois que o governador Wilson Martins (PSB) afirmou que a chapa governista ainda não estaria selada, o PMDB fez uma reunião de emergência ontem (06) e agora cobra que o governador faça uma declaração pública afirmando que apoia a pré-candidatura de Marcelo Castro ao governo.

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

Segundo o deputado estadual João Mádison (PMDB), o governador causou "mal estar", mas justificou que foi motivado por uma cautela jurídica, já que o momento é de pré-campanha. 

"O que ele quis falar não é que o Marcelo não fosse candidato. Ele quis dizer que o acordo está feito e vai ser homologado nas convenções. Agora, ele tem que dizer que ficando ou saindo do governo o candidato dele é Marcelo Castro. Isso é o que o PMDB quer, para que acabe toda essa desconfiança. Confio no governador, vou votar nele. Se ficar terá apoio. Vamos apoiá-lo em qualquer circunstância", disse o deputado.


Sobre a declaração do deputado Fábio Novo de que o desentendimento teria sido motivado não pelas declarações do governador, mas sim pelas pesquisas de intenção de votos, João Mádison lembrou que a história das eleições do Estado mostram que os primeiros colocados no período de pré-campanha quase nunca venceram em outubro.

O deputado também comentou as disputas internas dos partidos pelos votos herdados de Marcelo Castro para deputado federal. Mádison disse que "entende" os reclames de Flávio Nogueira (PDT) e Júlio César (PSD), mas o PMDB não abrirá mão de também ter um candidato e brigar pelos votos.


"Temos compromissos, todos nós. Voto em vários deputados porque não posso impôr candidatura. Mas a candidatura do Paulo Márcio veio para fortalecer a candidatura de Marcelo. Ele quer uma candidatura que possa representá-lo em Brasília. É o pré-candidato do PMDB", disse.

Já sobre as declarações do prefeito Firmino Filho (PSDB), João Mádison justificou que são perfeitamente compreensíveis, já que o administrador necessita de verbas federais para obras e ações. "Nós sabemos que quem administra a prefeitura precisa do apoio do governo federal. Ele tem recursos para receber. Se ele entrar na campanha agora vão trancar a torneira. Mas, Sílvio [Mendes] não. Ele está livre", explicou.


João Mádison deixou claro que as candidaturas de Sílvio Mendes a vice e Marcelo Castro a governo são irreversíveis e é só questão de tempo para se consolidar.



Leilane Nunes

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