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Moradores de rua são levados para abrigos e abandonam av.Maranhão

Os moradores de rua que geralmente pudiam ser vistos no centro de Teresina e na avenida Maranhão estão agora sendo atendidos pelo Consultório de Rua e por equipes de agentes de proteção social. Por conta disso, eles abandonaram a rua. 

Muitos deles, segundo a secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, Mauricéia Carneiro, não moram em Teresina. "Muitos andam de cidade em cidade. Muitos são de outros municípios e por isso nós proporcionamos passagens para que eles voltem para casa", afirma.

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Ainda de acordo com Mauricéia, os demais estão recebendo atendimento dos grupos de agentes de proteção social e do Consultório de Rua, com profissionais da saúde e psicólogos que vão até os moradores e realizam consultas.

Os que aceitam são encaminhados para os centros POP (Centro de Referência Especializadas para População em Situação de Rua) e para os centros de referência. 

Além deles existe a Casa do Caminho, um abrigo onde os moradores de rua podem dormir e guardar seus pertences. 


"Muitos, durante o dia, já têm alguma atividade. Eles vão para lá dormir. A casa tem capacidade para 20 pessoas, mas estamos trabalhando para dobrar esse número", explica.

Estudo

A Semtcas procurou o departamento de Assistência Social da Universidade Federal do Piauí para propor a realização de um estudo acerca da população de rua de Teresina. 

Segundo Mauricéia, o último dado sobre essa população é de 10 anos atrás e a prefeitura precisa ter um diagnóstico recente para nortear a estruturação de políticas públicas de atendimento a essas pessoas. 

"A partir desse estudo vamos poder prestar um atendimento de qualidade. Essa proposta vai ser pensada pela coordenação do curso e, se der certo, vamos ter esse estudo em maio ou junho", afirma.

Leilane Nunes

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