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No Piauí, Dilma afirma que seca não deve ser vista como "maldição"

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A presidente Dilma Rousseff, em seu pronunciamento na solenidade de assinaturas de convênios para obras de mobilidade em Teresina, afirmou que o nordestino não pode ver a seca como uma "maldição" e ressaltou que o Piauí, assim como Tocantins, Bahia e Maranhão, integram a região que crescerá num futuro próximo.

Evelin Santos/Cidadeverde.com

Dilma Rousseff comparou a seca nordestina aos rigorosos invernos enfrentados pelos países do hemisfério norte.

“A seca não é uma maldição. A seca é uma ocorrência. É algo que ocorre. Então vamos pensar aqui juntos. Escuta cá: Os países do Norte passam por invernos rigorosos, invernos que duram cinco, seis, sete meses todo ano. Chova ou faça sol, tem inverno forte e acaba a produção. A neve mata tudo que cresce e eles sobrevivem muito bem obrigada e fortes”disse Dilma acrescentando: “Nós também podemos enfrentar a seca, sim. A seca não deve ser combatida, nós temos de olha a melhor forma de conviver com ela. E essa melhor foma é simples", disse. No Piauí, dos 224 municípios, 205 estão em situação de emergência devido a seca.

"Quando ela vier pesada, (promovemos) ações emergenciais para dar suporte à população, junto com ações estruturantes, com sistemas de barragens, adutoras e canais, que garantam segurança hídrica para a população."

Fotos: Yala Sena


Dilma ressaltou que a região que mais cresce é o Mapitoba, em especial o Piauí, com sua produção de grãos e recursos naturais em abundância. "O Piauí, eu vivo dizendo, é um Estado que tem pela frente um imenso futuro e também um bom presente. O Brasil cresce de uma forma muito interessante. Tem um período que cresce mais para o Sudeste e o Sul, outro é o Centro-Oeste. Pois eu acho que a região que vai crescer no futuro logo ali é o Mapitoba. Em especial o Piauí, seja por suas riquezas, suas riquezas minerais, sua gente. Eu compareço lá nas Olimpíadas do Conhecimento e vejo lá muitos premiados com o primeiro lugar serem piauienses", comentou.



Também durante o pronunciamento, Dilma lamentou que o Brasil deixou a desejar no investimento a Veículos Leves Sobre Trilhos e agora está tentando reverter a situação. Segundo ela, o VLT é um transporte barato e reduz o tempo que o trabalhador gasta de casa para o trabalho. "As pessoas ganham mais tempo para se dedicar ao estudo, à família e pode usar esse tempo da forma que melhor lhe convier", explicou.


Ela afirmou ainda que estão sendo investidos R$ 611 milhões em obras de mobilidade urbana no Piauí. "Nunca um governo colocou tanto recurso no Estado como esse governo federal", disse.

A presidente anunciou que foram incluídas no PAC as obras da BR 235, no valor de R$ 210 milhões. A rodovia liga o município Bom Jesus a divisa com a Bahia.

Sobre as reivindicações feitas pelo governador Wilson Martins, ela respondeu: "Governador, nunca deixei o senhor na mão".


Dos 224 municípios, 222 serão beneficiados com as máquinas liberadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. São carros-pipa e retroescavadeiras.

Dilma ressaltou também a importância das cisternas. "Uma obra pequena que esse país precisa são cisternas. Serão construídas 720 mil cisternas, que atendem não só a questão emergencial para consumo, mas também para produção", disse. Ela ressaltou ainda que o Seguro Safra não é um sistema assistencialista e que beneficia os trabalhadores.


Acompanhe a visita da presidente Dilma


Flash de Yala Sena (do Atlantic City)
Redação de Leilane Nunes

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