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Fernanda Lages: laudo não agrada e MPE vai pedir novas diligências

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A conclusão apresentada pela Polícia Civil do Distrito Federal sobre a morte da estudante de direito Fernanda Lages não agradou o Ministério Público Estadual (MPE), nem a família da universitária. O promotor de justiça Ubiraci Rocha garantiu que vai pedir novas diligências.
 
Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva à imprensa, a psicanalista Maria Conceição Krause afirmou que Fernanda Lages cometeu suicídio por apresentar quadro bipolar de humor, potencializado pelo uso indevido de medicamentos e bebida alcóolica.
 
“O trabalho desqualificou o depoimento do vigilante Jason. Ele que afirma ter visto Nayra Veloso e Fernanda Lages na frente do MPF horas antes da morte. É o depoimento dele que a Polícia Civil do Piauí tenta desqualificar”, analisa o promotor Ubiraci Rocha.
 
Para o Ministério Público Estadual, o caso continuará sendo investigado. Peça tida como importante será anexada ao inquérito no mês de março. A instituição contratou o perito Antonio Lunardi (DF) para analisar provas e emitir parecer.
 
“O trabalho continua. Só com esse resultado que vem de Brasília é que vamos pedir novas diligências. Mas não vamos deixar o caso ser arquivado. Só com as provas é que vamos, ainda, indiciar alguém”, explica o representante do Ministério Público Estadual.

Família se pronuncia
A TV Cidade Verde ouviu a tia de Fernanda Lages, Cassandra Lages, sobre o resultado da autopsia psicológica. A família não apoia o resultado, revela mágoa com o que foi exposto e ainda acredita em homicídio.

“Minha sobrinha quase foi chamada de prostituta além de dizerem que ela tinha transtorno bipolar. Se fosse minha filha, eu já teria deixado de lado. Então baseado no que ele vê, se fosse por mim já teria acabado com isso”, disse a tia.
 
Lívio Galeno
Com informações de Joelson Giordani (TV Cidade Verde)
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