O juiz Pablo Ruz, da Audiência Nacional espanhola, confirmou nesta quinta-feira que o Barcelona terá de responder como réu por sonegação de impostos na Justiça.

Na quarta-feira, o Ministério Fiscal do país havia pedido que o clube respondesse como pessoa jurídica pelas acusações, que antes recaíam apenas contra o ex-presidente Sandro Rosell.

Rosell - e agora o Fútbol Clube Barcelona, como entidade - são acusados de se utilizarem de contratos simulados para fraudar o fisco na contratação do brasileiro Neymar, concluída em maio de 2013.

De acordo com as acusações, os valores são de 9,1 milhões de euros (cerca de R$ 31 milhões). Esse dinheiro teria sido sonegado à Fazenda Pública espanhola, a Receita Federal do país. 

Ainda na quarta-feira, horas depois de receber a notificação de que seria incluído no processo, o Barcelona divulgou nota oficial em que reiterava sua inocência no caso e mostrava-se aberto para colaborar com as investigações.

Carta - Ainda na noite de quarta-feira, o pai de Neymar publicou uma carta-desabafo no site oficial do jogador, explicando vários pontos de sua empresa e mostrando certidões negativas da Receita Federal para alegar que o jogador e a família não estão ligados a qualquer caso de sonegação fiscal.