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"É preciso investir em inovação pra indústria do Piauí avançar", diz AIP

O presidente da Associação Industrial do Piauí (AIP), Joaquim Costa, e o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), Félix Raposo, reuniram políticos e imprensa para apresentar resultados do setor em 2013 e prospectar ações para 2014.

Fotos: Raoni Barbosa

No encontro, Joaquim Costa defendeu investimentos mais robustos na invocação tecnológica piauiense como saída adequada para aquecer a indústria que dá sinal de estagnação em nível nacional para o amo que se inicia.


"O Piauí tem crescido nos últimos anos quase o dobro do que cresce o Brasil. Nossos índices batem a casa dos 6%, mas é sempre preciso mais. Um grande crescimento para um estado pequeno pode até ser perigoso. A economia pode não suportar", analisa o gestor.


A meta adotada para 2014, e como tendência para os próximos anos é que o Estado, em especial a indústria, cresça a índices superiores a 10% ao ano para se tornar cada vez mais competitiva. Só assim, projeta-se aumento na renda per capita acima dos U$ 4.300 anuais.


"Por isso estamos aqui reunidos. Nossos objetivos sempre foram os mesmo, mas a AIP e a Fiepi andaram meio que separadas. Esse é um momento histórico. Estamos unidos para mostrar onde queremos chegar. Juntos, podemos impulsionar a indústria novamente", disse Félix Raposo.


A alta carga tributária e gastos com insumos foram pontos apontados como primordiais para serem combatidos e reativar o setor. Em dezembro de 2013 a indústria nacional fechou com retração de 3,5%. Os empresários também revelaram pessimismo para investimentos em 2014.


"Essas são realidades reveladas por pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mas para o Piauí não entrar nessa onda de pessimismo é necessário investir em inovação para que possamos fazer com que nosso parque avance sempre", opinou o presidente da AIP.

Critica aos serviços públicos
Os gestores apontaram como parcela deficiente a oferta de infraestrutura. Joaquim Costa voltou a defender na noite a privatização da prestadora de energia elétrica no Piauí. A privatização da Eletrobras é apontada como saída viável para que se tenha qualidade.


"Sem estrutura e sem bom serviço de energia não vamos atrair empresas. Os empreendimentos necessitam de apoios importantes. Sem fornecimento necessário é difícil conseguirmos desenvolver o parque industrial piauiense. Nossos pólos atuais são vergonhosos", criticou.

Lívio Galeno

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