Manifestantes da Marcha das Vadias fizeram uma moção de apoio a Marinalva Santana, fundadora do grupo Matizes, que foi ameaçada de morte. Os manifestantes condenam o grupo Irmandade Homofóbica. Estudantes e profissionais liberais realizam na tarde desta sexta (07) a Marcha em protesto à violência contra as mulheres no Piauí. Um grupo de mulheres veste apenas sutiã e defende o livre direito de expressão.
Fotos: Yala Sena e Raoni Barbosa / Cidadeverde.com
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Além disso, houve uma vaia ao deputado federal Marcelo Castro (PMBD), que disse em um vídeo publicado na internet que iria vestir saia se perdesse a eleição de governador para o petista Wellington Dias.
O grupo fez uma parada em frente a Delegacia da Mulher pedindo mais estrutura para a especializada. Os punks dão apoio ao movimento, contra o machismo e em favor da mulher.
Publicada às 17h21
Estudantes e profissionais liberais realizam na tarde desta sexta (07) a Marcha das Vadias em protesto à violência contra as mulheres no Piauí. Um grupo de mulheres veste apenas sutiã e defende o livre direito de expressão.
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A estudante de Ciências Sociais da Uespi, Iara Silva, 18 anos, disse que essa é a primeira batucada feminina, nesta véspera do Dia Internacional da Mulher, contra o descaso dos governos federal e estadual para políticas públicas voltadas ao direito das mulheres.
Ela defendeu ainda a estruturação da Delegacia da Mulher, que, segundo ela, está sucateada. "Teresina é uma das capitais com maior índice de violência contra a mulher. Estamos reivindicando segurança e saúde", explicou.
Ainda segundo ela, Teresina também é uma das capitais com maior número de abortos e mortes em decorrência do aborto.
A estudante Sara Fontenele, 27 anos, do curso de mestrado em Comunicação na UFPI, disse que o movimento rompe o silêncio da opressão e exploração contra a mulher.
"O Estado nega condições dignas, corta verbas para benefícios como a Lei Maria da Penha", comentou.
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Jéssica Alves, 22 anos, estudante, chama a atenção para a violência, contra o machismo e diz que a mulher tem o direito de andar com segurança pelos espaços públicos.
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As manifestantes estão concentradas na Avenida Frei Serafim, interditando a via, e vão para a Delegacia da Mulher e terminam a marcha na Praça da Liberdade, no centro.
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As manifestantes saíram da Frei Serafim e seguem pela Arlindo Nogueira, rumo a Delegacia da Mulher. Lá elas pedirão punição para o autor do esfaqueamento.
Elas gritam: "Eu sou mulher, quero respeito. Mulher não é só bunda e peito" e "Eu só quero ser feliz, andar tranquilamente com a roupa que escolhi".
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O estudante de Direito da Uespi, Emerson Samuel Araújo, 20 anos, segue a marcha vestido de saia e diz que a vestimenta é um símbolo de liberdade e que o homem também tem o direito de vestir. "O Estado reprime e o machismo não interfere só na mulher. Impõe padrão de virilidade, de ser machão ao homem", comentou.
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Flash de Yala Sena
Redação de Leilane Nunes