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Esgrima do Brasil fatura prata e lamenta derrota na final no Chile

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Enquanto a equipe venezuelana de florete subia ao lugar mais alto do pódio da esgrima, podiam-se ver os olhos marejados da jovem Gabriela Cecchini, de 16 anos, no segundo lugar ao lado de Taís Rochel, Nicole Camozzato e Christine Botros. Esse foi o retrato do sentimento das brasileiras após serem superadas pela Venezuela por 45 a 37 e ficarem com a medalha de prata nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago, no Chile.

A tristeza é justificada por Taís pelo fato de já terem levado a melhor sobre as mesmas adversárias anteriormente. "Saímos com aquela cara um pouco triste porque já ganhamos uma vez, no Mundial. O vice-campeonato foi um bom resultado, não foi ruim. Dava para ter ganhado? Dava. Mas tem a próxima", disse.

Aos 30 anos, a atleta tem um papel importante na esgrima brasileira e assume a responsabilidade de integrar o grupo. "Sendo a mais experiente, sempre tento unir as meninas. A esgrima é um esporte individual, somos adversárias fora daqui. Tento tirar essa rivalidade para a equipe ficar bem unida e conseguir bons resultados", afirmou.

Além disso, tenta passar um pouco de sua vivência para as mais jovens, e Gabriela mostra empolgação com as memórias da veterana. "A Taís está no mesmo quarto que eu e me contou algumas histórias. Ela fez muitas competições, tem experiência e acaba dividindo um pouco comigo e com a Nicole, que somos as mais novas. Isso é uma coisa muito positiva", exalta a jovem, medalhista de bronze no último Mundial de Cadetes, no ano passado.

Somando a prata conquistada pela equipe feminina neste domingo, a esgrima brasileira faturou seis medalhas até o momento. Renzo Agresta e Karina Lakerbai, no sabre, ganharam ouro. As de prata vieram com Fernando Scavasin (florete) e Elora Ugo (sabre), já a única de bronze pertence à equipe masculina de espada.


Fonte: Estadão
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