O superintendente regional da Caixa, Emanoel Veloso Filho, prestou esclarecimentos na Assembleia Legislativa sobre os investimentos feitos no Piauí e comentou a situação em que se encontra a obra do Centro de Convenções. A convocação do superintendente foi resultado de um requerimento do deputado Cícero Magalhães (PT).

Emanoel afirmou que houve erro na execução do projeto e por isso a obra foi paralisada. "A causa da paralisação foi erro técnico, erro construtivo", disse, atribuindo à construtora responsável. 

"Tivemos problemas técnicos e problemas de gestão no contrato. Alguns erros construtivos. A empresa contratada era de fora e ela errou pontos do projeto, por falta de medição em alguns serviços que tinham sido pedidos pela Piemtur [responsável pelo contrato na época]. A construtora parava, tivemos muitas discussões e não teve prosseguimento. A Caixa não aceitou os serviços", afirmou o superintendente.

Emanoel lembrou aos deputados que houve investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Só depois a obra foi liberada para continuar. 

A obra havia sido contratada por etapas. "Foram repassados R$ 2 milhões na primeira e R$ 1,5 milhões na segunda etapa. Na terceira etapa temos R$ 5 milhões, pagos R$ 1 milhão e ficaram R$ 4 milhões e é o que está sendo executado", explicou.

O governo do Estado apresentou um plano de reestruturação da obra, com recurso de R$ 28 milhões. A licitação chegou à Caixa na sexta (14) e, numa análise prévia, o superintendente afirma que os preços estão compatíveis com o mercado. 

Primeiramente serão investidos R$ 2,5 milhões pelo governo na recuperação da estrutura e depois a obra terá continuidade.

Leilane Nunes