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"Superlotação aumenta risco de infecção no HUT", defende diretor

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O diretor do Hospital de Urgência de Teresina, Gilberto Albuquerque, disse estar otimista com as discussões para reabrir os serviços de emergência do Hospital Getúlio Vargas e do Hospital Universitário. Segundo ele, a superlotação do HUT prejudica os atendimentos e aumenta os riscos de infecção. 

Fotos: Reprodução TV Cidade Verde

"O HUT foi projetado há 29 anos para atender somente a demanda de Teresina, que na época tinha menos de 500 mil habitantes. Hoje tem o dobro e ainda atendemos o restante do Piauí e o leste do Maranhão. Como não temos condições de aumentar o espaço e mesmo assim aumenta-se a demanda, a qualidade do atendimento tende a cair e o risco de infecção é maior", explicou o diretor.


Gilberto defende que o HUT se responsabilize apenas pelas urgências relacionadas a traumas. Dessa forma, os pacientes clínicos seriam encaminhados para o HGV ou HU. "Não é justo que um paciente infartado, ou que está infartando, fique ao lado de um paciente esfaqueado. São casos muito diferentes. O HUT faria o atendimento de urgências traumáticas, porque está preparado para isso. Já os outros pacientes iriam para o HGV ou HU", esclareceu.

Outra medida que também ajudaria a desafogar o HUT, segundo o diretor, seria dividir as urgências cirúrgicas das não cirúrgicas. "Estamos com dois meses de discussão e estamos bem adiantados. O novo governo foi bem receptivo com essa ideia e tudo está se encaminhando para que o HUT tenha esse incremento", finalizou.

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Jordana Cury

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