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Deputado diz que estoque de material na Conab é de emergência

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O deputado estadual Fernando Monteiro (PTB) informou, na tribuna da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), a respeito do estoque de colchões, cobertores, toalhas, lençóis e filtros de barro que encontram-se estocados no armazém da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Teresina. Os materiais deveriam ter sido entregues as vítimas das enchentes de 2008, período em que Monteiro foi secretário da Defesa Civil do Piauí.

O parlamentar explicou que esses itens que se encontram na Conab fazem parte de um estoque de emergência, já que quando um município decreta situação de emergência existe uma burocracia por parte da Secretaria Nacional da Defesa Civil, podendo levar até dois meses para que os recursos sejam liberados.


“Quando o município decreta situação de emergência, a Defesa Civil do Piauí pede a homologação pelo Governo do Estado e depois é enviado para o Governo Federal, para que este constate a situação de emergência e só depois é que serão encaminhados os recursos. Enquanto isso, a população que está nesta situação não pode ficar completamente desamparada”, enfatizou Monteiro.

O deputado lembra que em 2008, quando houve uma das maiores enchentes já vistas no Estado, os recursos da Secretaria Nacional da Defesa Civil ainda estavam passando pela fase burocrática e o Governo Estadual, junto com a Defesa Civil, utilizou de recursos próprios para ajudar os municípios que decretaram situação de emergência, onde todos foram atendidos. Ao chegarem os novos recursos e com os municípios já atendidos, a Defesa Civil criou um estoque na Conab, ação também realizada pelas Defesas Civis de outros Estados, como uma ação preventiva para a situação.

Em 2009, outra grande enchente acontece no Piauí e os recursos que já estavam em estoque foram entregue para todos os municípios de forma adequada. “Depois que atendemos todas as famílias, o que sobrou deixamos nesse estoque, para que nas próximas enchentes já tenham algum suporte. Tudo o que sobrou foi estocado já que são objetos não perecíveis e podem servir para qualquer outra enchente que o Estado possa vir a ter. O errado é distribuir isso de forma avulsa”, esclareceu.

Monteiro ainda atribuiu às constates matérias negativas sobre o tema, principalmente, veiculadas no município de Barras, a conchaves políticos, já que na próxima semana recebe o Título de Cidadão Barrense. “Em Barras não teve uma família que não foi atendida enquanto eu estava à frente da Defesa Civil. E digo: apoio popular é com trabalho e não com injúria”, disse.

Segundo a ex-secretária da Defesa Civil em Barras, Maria Nilza Rego, a população do município teve o atendimento adequado na assistência emergencial das famílias desabrigadas na ocasião das inundações que atingiram o município em 2008 e 2009. “Eu tenho ainda guardados todos os comprovantes de que essas famílias receberam colchões e cestas de alimentos, dentre outros provimentos, além da realização de importantes obras”, finalizou.


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