O deputado federal pelo PT, Assis Carvalho, criticou a reabertura do pronto-socorro do Hospital Getúlio Vargas (HGV), saída apontada como solução para desafogar o Hospital de Urgências de Teresina (HUT). Para o parlamentar, saída viável para o problema será uma gestão mais “eficiente”.

“Concordo quando dizem que o HGV está subutilizado. Mas para essa situação mudar é preciso pulso de gestão. Tem que ter diálogo entre o município e Estado. O HGV pode contribuir muito mais com a sociedade do Piauí, mas se sufoca o hospital com urgência se deixa de investir em média e alta complexidade”, disse.

A urgência do hospital foi fechada durante gestão de Assis Carvalho na Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). A ideia era transformar o HGV em referência, incluindo planos de transplantes e procedimentos complexos da saúde. Para o parlamentar, reabri o setor seria “jogar dinheiro fora”.

“O que falta na emergia de Teresina é fazer o protocolo funcionar. Tem que se ter um sistema de retaguarda funcionado. Reabrir a urgência é errado, um absurdo. Isso acabaria com transplantes de rim, de fígado e enfraqueceria a cardiologia. O que encare e sufoca o sistema são pessoas passando até 60 dias internadas na urgência. Não há dinamismo. As pessoas entram e não são encaminhadas para os hospitais de retaguarda”, critica o deputado.