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Liminar negada: professor acusado de plantar maconha continua preso

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O desembargador José Francisco do Nascimento negou pedido de liminar para soltura do professor de inglês e músico Moisés Barros da Silva, 28 anos, preso em flagrante no dia 14 de março, quando foi encontrado um plantio de uma droga conhecida como supermaconha ou skunk em sua residência, no bairro Mocambinho, zona Norte de Teresina.

Fotos: Cida Cardoso e Helder Sousa/Cidadeverde.com

A defesa do músico entrou com pedido de Habeas Corpus no dia 31 de março. No documento, o advogado Lucas Villa solicitou ainda uma liminar para que o acusado fosse solto antes do julgamento do próprio Habeas Corpus, que foi negado pelo desembargador em decisão monocrática divulgada na terça-feira (1°).


Em sua decisão, o desembargador do TJ José Francisco do Nascimento afirmou que não encontrou no pedido motivos que comprovassem a urgência da medida. "Não vislumbro de uma análise prévia os requisitos para a concessão em caráter liminar da medida pretendida, em razão pela qual a indefiro, por considerar a necessidade de uma melhor elucidação dos fatos apresentados", pontuou.


A decisão não quer dizer que o Habeas Corpus foi negado. Esse pedido ainda vai ser julgado pelo Tribunal de Justiça do Piauí. 

Entenda o caso

A Delegacia de Entorpecentes, após flagrar uma plantação de 20 pés de supermaconha e encontrar tabletes de LSD em uma casa no bairro Mocambinho, autuou em flagrante Moisés Barros da Silva, 28 anos, que é músico e professor de inglês de uma rede de escolas de idiomas. O delegado Willame Moraes confirmou que foi encontrada uma estufa, fertilizantes e sistema de irrigação. A droga seria vendida na zona Leste de Teresina.


Jordana Cury
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